Jerusalém: o Eid al-Adha ou "Festa do Sacrifício" lembra a história do profeta Abraão (Reuters / Ammar Awad)
Da Redação
Publicado em 5 de setembro de 2016 às 14h40.
Jerusalém - O ministro da Defesa de Israel, Avigdor Lieberman, aprovou a entrada de cem mil palestinos da Cisjordânia no país e em Jerusalém Oriental nos próximos dias devido à celebração da Festa do Sacrifício (Eid Al-Adha) pelos muçulmanos.
O escritório do Coordenador de Atividades do Governo nos Territórios (Cogat, órgão militar que administra a ocupação) informou nesta segunda-feira sobre diversas medidas que serão implantadas durante as festividades, que ocorrem entre 12 e 16 deste mês, como "parte das políticas para melhorar a vida dos civis palestinos residentes e para acomodar a liberdade religiosa".
"Serão coordenadas 100 mil visitas familiares da Cisjordânia a Israel, assim como viagens ao estrangeiro pelo aeroporto de Ben Gurion e milhares de permissões para que muçulmanos possam ir rezar na Mesquita de Al-Aqsa, na Cidade Velha de Israel", diz em nota.
"O Cogat informou aos oficiais da Autoridade Palestina e da comunidade internacional sobre as medidas e o reconhecimento da festividade. E também informou suas forças de segurança sobre as tradições e rituais destas festas", completa o comunicado.
O Eid al-Adha ou "Festa do Sacrifício" lembra a história do profeta Abraão, que matou um cordeiro em vez de seu próprio filho, Ismael, segundo o Corão.