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Israel permite trânsito de produtos de Gaza para Cisjordânia

Envios estavam interrompidos desde que o grupo islamita Hamas assumiu o controle da Faixa de Gaza há sete anos

Faixa de Gaza: 10 toneladas de pepino foram enviadas para a área de Hebron, na Cisjordânia (Ibraheem Abu Mustafa/Reuters)

Faixa de Gaza: 10 toneladas de pepino foram enviadas para a área de Hebron, na Cisjordânia (Ibraheem Abu Mustafa/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2014 às 13h58.

Gaza - Israel permitiu nesta quinta-feira que agricultores enviem sua produção da Faixa de Gaza, mantida sob bloqueio, para a Cisjordânia através do território israelense, pela primeira vez desde 2007.

Autoridades israelenses disseram que tais envios, interrompidos desde que o grupo islamita Hamas assumiu o controle da Faixa de Gaza há sete anos, tinham o objetivo de incentivar a recuperação econômica do empobrecido território, após uma guerra de sete semanas em meados deste ano.

Uma autoridade palestina disse que um carregamento de pepinos destinado à Cisjordânia passou pelo posto de controle israelense de Kerem Shalom, na fronteira com a Faixa de Gaza.

A autoridade militar que coordena os envios disse em comunicado que 10 toneladas de pepino foram enviadas para a área de Hebron, na Cisjordânia, e uma tonelada de peixe fresco da Faixa de Gaza deve ser enviada no domingo.

Nenhum carregamento adicional foi anunciado, e a Autoridade Palestina disse que não ficou esclarecido se qualquer outro envio seria realizado na próxima semana.

Alegando preocupações de segurança, Israel impõe amplas restrições de movimento a pessoas e bens através da fronteira com a Faixa de Gaza, e tem permitido somente a exportação de morangos, flores, menta e manjericão cultivados em Gaza para a Europa em quantidades limitadas.

Desde o conflito em Gaza, que resultou na destruição de infraestrutura e moradias do território, a comunidade internacional tem apelado a Israel e ao Egito para que suspendam o bloqueio das fronteiras e facilitem a reconstrução. Mais de 2.100 palestinos, a maioria civis, morreram no conflito, de acordo com o Ministério da Saúde palestino. Israel contabilizou 67 soldados e seis civis mortos.

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