Mundo

Israel permite entrada de material de construção em Gaza

País abriu sua fronteira para a entrada dos primeiros carregamentos de material de construção para a reconstrução pós-guerra


	Crianças palestinas brincam nos escombros de uma mesquita da Faixa de Gaza destruída por bombardeios israelenses
 (Said Khatib/AFP)

Crianças palestinas brincam nos escombros de uma mesquita da Faixa de Gaza destruída por bombardeios israelenses (Said Khatib/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2014 às 21h26.

Gaza - Israel abriu sua fronteira para a entrada dos primeiros carregamentos de material de construção para a reconstrução pós-guerra em Gaza nesta terça-feira, e o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, classificou a destruição no enclave palestino como “indescritível”.

Gaza sofreu bloqueios de Israel e do Egito durante anos antes do conflito mais recente, que terminou em agosto depois de dois meses, porque militantes estavam usando materiais para erguer fortificações e túneis sob a divisa, disseram os dois vizinhos.

Os bombardeios israelenses danificaram gravemente ou destruíram estimadas 20 mil casas durante a guerra, e a estação de energia de Gaza e outras instalações importantes de infraestrutura foram atingidas. A reconstrução pode levar anos. Ban percorreu áreas fortemente afetadas nos 50 dias de combates, e depois de visitar uma escola da ONU na qual 15 pessoas foram mortas, declarou que a “enorme destruição em Gaza é uma fonte de dor para mim pessoalmente e uma vergonha para a comunidade internacional”.

Sob monitoramento da ONU e da Autoridade Palestina, Israel disse que irá permitir a entrada de 600 toneladas de cimento, 50 caminhões de cascalho e 10 caminhões de aço para a reedificação de residências e edifícios públicos.

Palestinos afirmaram que pelo menos 200 toneladas de cimento haviam chegado a Gaza pela travessia de Kerem Shalom nesta terça-feira.

Durante sua visita, Ban disse: “Estou comprometido a fazer tudo em meu poder para apoiar o esforço político para finalmente encerrar meio século de ocupação”, e criticou os dois lados do conflito.

Acompanhe tudo sobre:PalestinaIsraelConflito árabe-israelenseFaixa de Gaza

Mais de Mundo

Texas adota mapa eleitoral para preservar maioria legislativa de Trump, de olho nas eleições de 2026

Índia anuncia suspensão parcial de remessas postais aos EUA após mudança em tarifas

Ataques israelenses matam ao menos 61 palestinos em Gaza em 24 horas

Rússia reivindica tomada de duas localidades na região ucraniana de Donetsk