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Israel pede que Assad se desfaça das forças iranianas na Síria

O ministro de Defesa de Israel, Avigdor Lieberman, afirmou que a presença iraniana não ajuda e só atrapalha a Síria

Golã: o ministro israelense condenou os bombardeios iranianos e disse que eles não tem fundamento (Ronen Zvulun/Reuters)

Golã: o ministro israelense condenou os bombardeios iranianos e disse que eles não tem fundamento (Ronen Zvulun/Reuters)

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EFE

Publicado em 11 de maio de 2018 às 10h53.

Jerusalém - O ministro de Defesa de Israel, Avigdor Lieberman, pediu nesta sexta-feira ao presidente sírio, Bashar Al Assad, que "se desfaça" do Irã em seu país, após a escalada militar de ontem no norte da Síria, informou o jornal "Times of Israel".

"Se desfaça dos iranianos. Se desfaça do Qasem Soleimani (chefe das Forças Quds) e das Forças Quds (unidade de elite dos Guardiães da Revolução do Irã). Não ajudam, só danificam", disse em um percurso pelas populações do norte de Israel.

O Irã, junto à Rússia, deu apoio ao regime de Damasco no conflito interno do país desde 2011 e o Governo israelense aumentou suas advertências sobre a consolidação da influência iraniana perto do seu território, à medida que as forças governamentais foram ganhando terreno.

Ontem, o Irã e Israel protagonizaram uma escalada militar quando o Exército israelense lançou uma operação de grande envergadura contra alvos iranianos na Síria, em resposta ao lançamento de mísseis rumo às Colinas do Golã, do qual responsabilizou o Irã.

O Ministério de Relações Exteriores iraniano condenou hoje os bombardeios, que qualificou de "um ato de agressão" baseado em pretextos "sem fundamento", e acusou Israel e os EUA de cometer estes ataques para "compensar as derrotas sofridas pelos mesmos terroristas que eles criaram e inclinar a balança a seu favor".

O Exército israelense mostrou hoje imagens aéreas de complexos logísticos e militares iranianos que bombardeou ontem nas imediações de Damasco, e que assegura são locais no país vizinho da Força Quds.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, advertiu ao Irã que trespassou uma "linha vermelha" e que não permitirá que "se entrincheire militarmente na Síria".

 

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