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Israel opta por não se manifestar sobre programa nuclear iraniano

Ordem do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, é de que não sejam feitas declarações sobre o relatório publicado nesta terça-feira AIEA

Netanyahu ordenou aos membros do gabinete que guardem seus comentários sobre o conteúdo do relatório (Gali Tibbon/AFP)

Netanyahu ordenou aos membros do gabinete que guardem seus comentários sobre o conteúdo do relatório (Gali Tibbon/AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2011 às 18h49.

Jerusalém - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, deu instruções a seus ministros para que não façam declarações sobre o relatório publicado nesta terça-feira pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) sobre o programa nuclear iraniano.

Netanyahu, segundo o site do jornal "Yedioth Ahronoth", ordenou aos membros do gabinete que guardem seus comentários sobre o conteúdo do relatório, que aponta indícios de que o Irã manteve até um passado recente atividades que só podem estar relacionadas ao desenvolvimento de armas nucleares.

O escritório do governo de Israel não divulgou nenhuma reação, e o único político do país a se manifestar abertamente sobre o tema foi a chefe da oposição, Tzipi Livni. "Agora, quando a verdade está perante os olhos do mundo, Israel deve alistar todos para conter o Irã", disse Livni.

Para a ex-chefe da diplomacia israelense e líder do partido Kadima, o que se requer agora são "determinação e inteligência diplomática". Israel vê como uma ameaça existencial o programa nuclear iraniano, e na última semana a imprensa local publicou que a Força Aérea fez treinos de voos de longa distância e bombardeios de instalações.

O jornal "Yedioth Ahronoth" informou que assim que for publicado o relatório, o governo israelense pediria à comunidade internacional duras sanções contra Teerã, dentre as quais mencionava um embargo à sua produção petrolífera.

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