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Israel obriga retirada de logo palestino de documento

Doentes palestinos foram retidos por 24 horas por terem documentos nos quais aparecia um logotipo do 'Estado da Palestina'


	Menino com bandeira da Palestina: acordo para permitir a entrada dos doentes incluía retirar o citado símbolo de documentos de doentes
 (AFP)

Menino com bandeira da Palestina: acordo para permitir a entrada dos doentes incluía retirar o citado símbolo de documentos de doentes (AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2014 às 16h52.

Cidade de Gaza - Israel autorizou nesta quinta-feira a entrada de um grupo de doentes palestinos procedentes da Faixa de Gaza, após retê-los 24 horas por terem documentos nos quais aparecia um logotipo do 'Estado da Palestina'.

Segundo fontes oficiais, representantes da Faixa de Gaza, controlada pelo grupo islamita Hamas, e responsáveis israelenses chegaram na noite de quarta-feira a um acordo na passagem de Eretz para permitir a entrada dos doentes, pacto que incluía retirar o citado símbolo.

'Foi assinado um acordo ontem à noite para que pudessem atravessar e fizeram-no hoje ao meio-dia. O logotipo foi retirado dos documentos', explicaram as fontes.

O grupo era formado por cerca de 190 doentes que deviam receber tratamento médico na Cisjordânia.

Na quarta-feira 70 deles ficaram retidos na passagem israelense de Eretz, única porta de conexão com o exterior de Gaza, sob assédio militar e político desde que o Hamas assumiu com o controle da mesma em 2007.

A outra passagem, em Rafah, na fronteira com o Egito, é aberta e fechada pelas autoridades egípcias de forma intermitente e a seu livre arbítrio.

Um porta-voz do escritório de coordenação civil com Gaza do Ministério de Interior israelense confirmou a meios de imprensa locais que o logotipo foi a causa da retenção.

A Autoridade Nacional Palestina (ANP) apresentou em 2012 uma proposta à Assembleia Geral das Nações Unidas para o reconhecimento da Palestina como Estado.

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