Mundo

Israel libertará 620 palestinos neste sábado — entre eles detento que está há 45 anos na prisão

Em troca, o grupo terrorista vai libertar seis reféns israelenses e entregar os corpos de mais quatro prisioneiros

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel (Oliver Contreras/AFP)

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel (Oliver Contreras/AFP)

EFE
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 22 de fevereiro de 2025 às 10h43.

Tudo sobreIsrael
Saiba mais

Israel pretende libertar neste sábado, 22 de fevereiro, 620 prisioneiros e detidos palestinos, entre eles Nadel Barghouti, o detento que está há mais tempo na prisão no país (45 anos), e 24 mulheres e crianças da Faixa de Gaza.

Segundo a lista distribuída pela Autoridade de Assuntos de Prisioneiros e pela Comissão de Prisioneiros e Detidos Palestinos, 445 dos libertados foram detidos em Gaza após o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, incluindo 24 mulheres e crianças; 97 pessoas serão deportadas para outros países; 43 serão levadas para Cisjordânia e Jerusalém Oriental e outras 11 foram detidas em Gaza antes de 7 de outubro.

Entre os 620 prisioneiros e detidos que serão libertados em troca da libertação de seis reféns israelenses pelo Hamas neste sábado e da entrega dos corpos de mais quatro prisioneiros, há 151 detentos com sentenças longas e de prisão perpétua, de acordo com as duas organizações palestinas.

A libertação deste sábado abrange o maior número de presos até o momento. Os detidos em Gaza depois de 7 de outubro são geralmente devolvidos ao enclave, enquanto muitos prisioneiros condenados à prisão perpétua são deportados.

Na troca do último dia 15 de fevereiro, o então diretor da Comissão de Detidos, Qadura Fares, disse à Agência EFE que os deportados poderiam ser distribuídos entre Paquistão, Malásia, Catar e Turquia, além do Egito, para onde sempre são levados inicialmente.

Fares, que foi demitido esta semana pelo presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, destacou que até agora apenas a Turquia, além do Egito, recebeu prisioneiros, e que os demais países "estão trabalhando nos elementos logísticos" que garantirão a chegada dos prisioneiros.

Acompanhe tudo sobre:HamasConflito árabe-israelenseIsrael

Mais de Mundo

Trump demite chefe do Exército dos EUA e anuncia substituto

Novo coronavírus: veja o que se sabe até agora sobre o vírus descoberto na China

Papa Francisco inicia segunda semana de internação

Quem é Steve Bannon, ex-estrategista de Trump que gerou polêmica ao fazer gesto considerado nazista