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Israel liberta segundo grupo de imigrantes africanos

Um total de 1.178 pessoas devem ser libertadas até esta quarta-feira, após uma decisão da Suprema Corte do país


	Imigrantes africanos durante manifestação em Jerusalém: decreto da Suprema Corte obriga a liberar em um prazo de duas semanas os migrantes detidos há mais de um ano
 (Baz Ratner/Reuters)

Imigrantes africanos durante manifestação em Jerusalém: decreto da Suprema Corte obriga a liberar em um prazo de duas semanas os migrantes detidos há mais de um ano (Baz Ratner/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2015 às 11h28.

Israel começou a libertar nesta quarta-feira, após uma decisão judicial, um segundo grupo de imigrantes clandestinos africanos que estavam no centro de detenção de Holot, no Deserto de Neguev (sul).

Um primeiro contingente de 750 clandestinos, em sua maioria sudaneses ou eritreus, foi liberado na terça-feira. Um total de 1.178 pessoas devem ser libertadas até esta quarta-feira, após uma decisão da Suprema Corte do país.

Após um decreto de 11 de agosto da Suprema Corte, Israel foi obrigado a liberar em um prazo de duas semanas os migrantes detidos há mais de um ano no centro. O tribunal invalidou um dispositivo que permite reter, sem julgamento, os ilegais por até 20 meses.

Esta decisão judicial é contrária à política governamental, que tenta conter a chegada dos migrantes.

De acordo com a imprensa, as autoridades proibiram a entrada dos ilegais nas cidades de Tel Aviv (oeste) e Eilat (sul) para impedir uma concentração de migrantes muito elevada e possíveis tensões com a população.

Segundo a ONU, Israel abriga 53.000 refugiados e demandantes de asilo. Muitos entraram no país ilegalmente pelo Sinai egípcio.

Israel concede o status de refugiado a conta-gotas, deixando a imensa maioria dos solicitantes à margem da sociedade.

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