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Israel fecha fronteira com Gaza após disparos de foguetes

Crise na região é reflexo da decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como capital israelense

Palestina: dois dos foguetes disparados por militantes palestinos foram interceptados pelo sistema anti-mísseis de Israel (Muhammad Hamed/Reuters)

Palestina: dois dos foguetes disparados por militantes palestinos foram interceptados pelo sistema anti-mísseis de Israel (Muhammad Hamed/Reuters)

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Reuters

Publicado em 14 de dezembro de 2017 às 07h40.

Jerusalém - Israel anunciou o fechamento da fronteira com Gaza nesta quinta-feira em resposta a disparos diários de foguetes vindos do enclave na última semana, depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceu Jerusalém como capital israelense, provocando raiva nos palestinos.

Aviões israelenses atingiram três instalações do Hamas, grupo militante que controla a Faixa de Gaza, antes do amanhecer na quinta-feira, depois dos mais recentes disparos de mísseis, disseram as Forças Armadas de Israel.

Elas afirmaram que tiveram como alvos um campo de treinamento e locais onde eram armazenadas armas. O Hamas geralmente retira as pessoas dessas instalações quando aumentam as tensões na fronteira.

Dois dos foguetes disparados por militantes foram interceptados pelo sistema anti-mísseis de Israel e um terceiro explodiu em um descampado. Não houve relatos de mortes em ambos os lados da fronteira.

As Forças Armadas israelenses disseram em comunicado que "devido aos eventos de segurança e de acordo com as avaliações de segurança", o cruzamento de Kerem Shalom --principal ponto de passagem de produtos que entram na Faixa de Gaza-- e a passagem de pedestres de Erez seriam fechadas a partir de quinta-feira. Não foi informado quando as passagens seriam reabertas.

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