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Israel fecha espaço aéreo, escolas e proíbe aglomerações após ataque do Irã

Abrigos públicos já estão sendo abertos em cidades como Haifa, na costa. Aglomerações acima de 1.000 pessoas estão proibidas em todo o país

Em Israel, abrigos públicos já estão sendo abertos em cidades como Haifa, na costa (CebepuH/Creative Commons)

Em Israel, abrigos públicos já estão sendo abertos em cidades como Haifa, na costa (CebepuH/Creative Commons)

Publicado em 13 de abril de 2024 às 19h53.

Última atualização em 13 de abril de 2024 às 20h27.

Em resposta ao ataque por mais de 100 drones feito pelo Irã neste sábado, o governo israelense anunciou o fechamento do espaço aéreo do país a voos comerciais a partir de 0h30 de domingo, hora local, de acordo com a rede americana CNN.

A medida também foi adotada por Líbano, Jordânia e Iraque, países no meio do caminho entre o Irã e Israel.

Em Israel, abrigos públicos já estão sendo abertos em cidades como Haifa, na costa. Aglomerações acima de 1.000 pessoas estão proibidas em todo o país. As escolas ficarão fechadas nos próximos dias.

Além disso, o exército israelense instruiu moradores do norte do país a procurar lugares seguros em função do ataque.

A orientação vale para regiões como a das Colinas de Golã, na fronteira com Líbano e Síria. O grupo armado libanês Hezbollah, apoiado pelo Irã e considerado terrorista pelos Estados Unidos e por Israel, anunciou ter disparado mísseis russos Katyusha contra agrupamentos do exército israelense na região na noite de sábado.

No X, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, pediu a união dos cidadãos israelenses.

"Todos nós precisamos manter nossa unidade como povo e como país diante dos grandes desafios que enfrentamos. Somente juntos venceremos", escreveu Katz.

Na Europa, os governos de França e Reino Unido condenaram o ataque do Irã. O presidente americano Joe Biden retornou antecipadamente à Casa Branca e está reunido com o Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos para discutir o tema.

Líder iraniano promete punição a quem apoiar Israel

O líder supremo iraniano, Ali Khamenei, disse que o governo israelense errou e será punido pelo ataque ao consulado iraniano em Damasco, capital da Síria.

A afirmação foi feita em discurso em vídeo postado há pouco na conta de Khamenei na rede social "X", o antigo Twitter.

"O próprio regime (sionista) malicioso, que é só malícia, maldade e erro, acrescentou outro erro aos seus próprios erros ao lançar um ataque ao consulado iraniano na Síria. Os escritórios do consulado e da embaixada em qualquer país onde existam são considerados como o solo do país a que pertence a embaixada. Atacar nosso consulado é como atacar nosso solo. Isso é senso comum em todo lugar do mundo. O regime malicioso tomou uma atitude errada neste caso. Deveria ser punido e será punido" afirmou Khamenei.

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