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Israel está pronto para qualquer cenário, diz Netanyahu

Com os EUA ameaçando atacar a Síria, muitos israelenses temem que a Síria possa retaliar atacando o país vizinho

Benjamin Netanyahu: o primeiro-ministro não falou diretamente sobre a decisão do presidente dos EUA de esperar aprovação do Congresso para uma ação militar na Síria (Getty Images/Abir Sultan)

Benjamin Netanyahu: o primeiro-ministro não falou diretamente sobre a decisão do presidente dos EUA de esperar aprovação do Congresso para uma ação militar na Síria (Getty Images/Abir Sultan)

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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2013 às 14h26.

Jerusalém - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, tentou tranquilizar a população de seu país, que está preocupada com o impasse entre os EUA e a Síria, dizendo que Israel está "calmo e protegido" e pronto para "qualquer cenário possível".

Netanyahu não falou diretamente sobre a decisão do presidente dos EUA, Barack Obama, de esperar aprovação do Congresso para uma ação militar na Síria. No entanto, comentaristas da imprensa israelense criticaram Obama por parecer indeciso, depois de sinalizar na semana passada que uma intervenção na Síria era iminente.

Com os EUA ameaçando atacar a Síria em razão do suposto uso de armas químicas pelo governo de Bashar Assad contra civis, muitos israelenses temem que a Síria possa retaliar atacando o país vizinho - Israel.

Nos últimos dias, dezenas de israelenses fizeram filas em centros de distribuição de máscaras contra gás e o exército local instalou uma série de sistemas de defesa com mísseis perto da fronteira com a Síria e na região populosa de Tel Aviv.

"Israel está calmo e protegido. Os cidadãos israelenses sabem muito bem que estamos preparados para qualquer cenário possível", disse Netanyahu a seu gabinete. "Os cidadãos israelenses também devem saber que nossos inimigos têm razões muito boas para não testar nossa força", acrescentou.

O ministro do gabinete de Israel Naftali Bennett postou em sua página no Facebook na noite de sábado uma crítica a Obama, dizendo que "a vacilação e hesitação internacional sobre a Síria prova mais uma vez que Israel não pode depender de ninguém a não ser de si mesmo". Fonte: Associated Press.

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