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Israel e Hamas cumprem à risca primeiro dia de cessar-fogo

Os dois lados se reúnem no Egito, onde o cessar-fogo foi declarado na segunda-feira, para negociar um acordo mais amplo para acabar com as hostilidades


	Prejuízos em Gaza causados por ataques de Israel foram avaliados em US$ 5 bilhões
 (Finbarr OReilly/Reuters)

Prejuízos em Gaza causados por ataques de Israel foram avaliados em US$ 5 bilhões (Finbarr OReilly/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2014 às 06h41.

Jerusalém - Israel e as milícias palestinas na Faixa de Gaza, lideradas pelo Hamas, cumpriram à risca o primeiro dia da trégua de 72 horas, sem notícias de incidentes.

As delegações das partes se reúnem nesta quarta-feira no Cairo, a capital do Egito, onde foi anunciado o cessar-fogo na segunda-feira, para negociar sobre um acordo mais amplo para acabar com as hostilidades, com o governo egípcio como mediador.

Desde o início da última ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza, no dia 8 de julho, 1.867 palestinos morreram e 9.563 ficaram feridos, a maioria civis, de acordo com o Ministério da Saúde em Gaza.

Do lado israelense, os mortos são 67, dos quais 64 são militares que caíram em combate e os outros três civis, dois israelenses e um tailandês, atingidos por foguetes lançados de Gaza.

Os prejuízos no território palestino causados pela operação militar israelense, cujos bombardeios atingiram mais de 4,8 mil alvos, foram avaliados em aproximadamente US$ 5 bilhões, que vão desde danos em edifícios públicos e bens particulares, passando por casas, infraestrutura de distribuição de água e eletricidade e até os depósitos de sua única central elétrica.

Segundo um relatório divulgado ontem pelo Ministério da Informação palestino, baseado em estatísticas locais e de organizações internacionais, 10,6 mil imóveis sofreram as consequências dos bombardeios, dos quais 8.880 ficaram parcialmente danificados e 1.724 completamente destruídos.

Em Israel, o Ministério das Finanças e vários economistas calcularam na semana passada o custo do conflito armado em US$ 3,5 bilhões, entre armamento, retribuições para 82 mil reservistas, danos materiais, compensações financeiras e perdas de produtividade.

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