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Israel diz que vai reabrir rotas de ajuda humanitária para Gaza após pressão dos EUA

País enfrenta um isolamento internacional crescente após a morte de sete trabalhadores humanitários que ajudavam a entregar alimentos à população

Guerra Israel-Hamas: conflito teve início em 7 de outubro de 2023 (	Anadolu /Getty Images)

Guerra Israel-Hamas: conflito teve início em 7 de outubro de 2023 ( Anadolu /Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 5 de abril de 2024 às 18h59.

Última atualização em 5 de abril de 2024 às 19h09.

Israel disse que está tomando medidas para aumentar o fluxo de ajuda humanitária para Gaza, incluindo a reabertura de uma importante passagem fronteiriça para o norte de Gaza.

O gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu anunciou os planos hoje, horas depois de o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ter dito que o futuro apoio dos EUA à guerra em Gaza depende de Israel tomar mais medidas para proteger os civis e os trabalhadores humanitários. O anúncio não especificou quantidade ou tipos de itens que vão poder entrar.

Ainda assim, apesar de suas diferenças, a administração Biden continuou a fornecer a Israel ajuda militar crucial e apoio diplomático para a guerra de seis meses de Israel contra o Hamas. Israel enfrenta um isolamento internacional crescente depois das suas forças terem matado sete trabalhadores humanitários que ajudavam a entregar alimentos em Gaza.

O número de mortos palestinos ultrapassou 33 mil, com outras 75 mil pessoas feridas, disse o Ministério da Saúde de Gaza. O ministério não faz distinção entre civis e combatentes no seu cálculo, mas afirma que mulheres e crianças representam dois terços dos mortos.

As Nações Unidas afirmam que grande parte da população do norte de Gaza está à beira da fome. O principal tribunal das Nações Unidas concluiu que existe um "risco plausível de genocídio" em Gaza — uma acusação que Israel nega veementemente — e o Conselho de Segurança da ONU emitiu uma exigência juridicamente vinculativa de cessar-fogo.

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