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Israel diz que expandirá ataques sobre a faixa de Gaza

Hamas e outras facções reivindicaram a responsabilidade pelos ataques à faixa de Gaza neste domingo

Ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, em reunião semanal com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, neste domingo em Jerusalém (REUTERS/Sebastian Scheiner/Pool)

Ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, em reunião semanal com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, neste domingo em Jerusalém (REUTERS/Sebastian Scheiner/Pool)

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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2012 às 10h02.

Gaza/Jerusalém - Israel informou estar preparado para expandir os ataques sobre a Faixa de Gaza neste domingo após um aumento no lançamento de foguetes e morteiros do Hamas e outras facções no enclave palestino.

Um ataque com mísseis feriu quatro soldados israelenses que faziam patrulha em um jipe ao longo da fronteira de Gaza no sábado, provocando um tiroteio que matou quatro civis palestinos, seguido por dezenas de lançamentos de foguetes de curto alcance desde Gaza, que paralisaram as cidades na fronteira ao sul de Israel.

Dois militantes de Gaza morreram nos ataques aéreos israelenses que se seguiram.

Israel foi à guerra com o Hamas no inverno de 2008-09, mas vem mostrando pouco apetite para uma nova rodada que poderia esgarçar ainda mais as relações frágeis com o novo governo islamista no vizinho Egito, que selou a paz com Israel em 1979.

Mas o primeiro-ministro conservador, Benjamin Netanyahu, pode estar relutante em parecer fraco antes das eleições gerais de 22 de janeiro, que as pesquisas de opinião dizem que ele vai vencer.

"O mundo precisa entender que Israel não vai ficar sentado com os braços cruzados diante de tentativas de nos ferir. E estamos preparados para endurecer a resposta", disse Netanyahu a seu gabinete, em declarações transmitidas por emissoras israelenses.

Depois de não participar abertamente no combate de sábado, que incluiu o disparo de dezenas de foguetes de curto alcance e morteiros palestinos, o Hamas divulgou um comunicado em conjunto com outras cinco facções reivindicando a responsabilidade pelos ataques de domingo.

Embora hostil ao Estado judeu, o islamista Hamas no passado evitou tais confrontos enquanto tenta consolidar seu governo em Gaza e convencer os novos governantes do Egito de que pode ser uma fonte estabilizadora.

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