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Israel dispara novos foguetes em direção à Faixa de Gaza e tensão aumenta

A onda de violência começou em Jerusalém e se espalhou por toda a região, com uma série de confrontos entre árabes e judeus em várias cidades

Sistema antimíssil de Israel intercepta foguetes lançados da Faixa de Gaza vistos de Ashkelon, Israel (Amir Cohen/Reuters)

Sistema antimíssil de Israel intercepta foguetes lançados da Faixa de Gaza vistos de Ashkelon, Israel (Amir Cohen/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de maio de 2021 às 10h51.

Israel realizou um novo ataque aéreo em direção à Faixa de Gaza, na manhã deste sábado, em meio ao acirramento das tensões entre as regiões. Os foguetes disparados mataram pelo menos dez pessoas em um campo de refugiados, a maioria crianças. A onda de violência começou em Jerusalém e se espalhou por toda a região, com uma série de confrontos entre árabes e judeus em várias cidades. Na parte da Cisjordânia que é ocupada por palestinos também houve protestos nesta sexta-feira, com forças israelenses tendo atirado em onze pessoas.

Ontem, o diplomata norte-americano Hady Amr chegou a Israel para tentar desacelerar o conflito, enquanto o Conselho de Segurança das Nações Unidas se organiza para uma reunião amanhã. Um acordo de trégua chegou a ser aceito pelos governantes do Hamas, embora tenha sido rejeitado por Israel, segundo uma autoridade egípcia que não quis se identificar.

Desde segunda-feira, o Hamas disparou centenas de foguetes contra Israel, que revidou com ataques à Faixa de Gaza. Lá, pelo menos 139 pessoas foram mortas, incluindo 39 crianças e 22 mulheres. Em Israel, o número de vítimas fatais está em sete. Também nesta semana, militares notificaram que estavam prestes a atacar um prédio na Cidade de Gaza onde ficam os escritórios de meios de comunicação, incluindo a Al Jazeera e a Associated Press, cujos funcionários evacuaram o edifício.

A Organização das Nações Unidas (ONU) afirma que os habitantes da faixa de Gaza sofrem cortes de energia diários de oito a 12 horas e cerca de 230 mil pessoas têm acesso limitado à água encanada.

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