Agência de notícias
Publicado em 6 de outubro de 2025 às 11h37.
Israel informou ter deportado, nesta segunda-feira, 6, outros 171 ativistas detidos enquanto participavam de uma flotilha de ajuda humanitária com destino a Gaza, incluindo a ativista sueca Greta Thunberg, anunciou o Ministério das Relações Exteriores.
Em uma publicação na rede social X, indicou que "mais 171 provocadores da flotilha Hamas-Sumud, incluindo Greta Thunberg, foram deportados hoje de Israel para a Grécia e a Eslováquia".
A Chancelaria acrescentou que os deportados eram cidadãos de vários países, incluindo Grécia, Itália, França e Estados Unidos.
A publicação no X foi acompanhada por fotos de Thunberg com duas mulheres caminhando pelo Aeroporto Ramon, no sul de Israel, com as roupas cinzas usadas nas prisões israelenses.
O Ministério disse à AFP que 138 ativistas da flotilha Global Sumud ainda permanecem sob custódia israelense.
A flotilha de 45 embarcações tinha como objetivo romper o bloqueio israelense para entregar ajuda humanitária em Gaza, onde a ONU declarou estado de fome após dois anos de guerra.
Israel interceptou os primeiros barcos em águas internacionais na última quarta-feira. Um funcionário israelense disse na quinta-feira que um total de 400 pessoas haviam sido detidas na operação.
Ativistas internacionais deportados por Israel para a Turquia denunciaram no sábado terem sido vítimas de violência e "tratados como animais".
A Chancelaria de Israel negou as acusações e afirmou em sua última mensagem no X que "todos os direitos legais dos participantes deste espetáculo midiático foram e continuarão sendo completamente respeitados".
"As mentiras que estão difundindo são parte de sua campanha premeditada de notícias falsas", acrescentou.