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Israel convoca reunião urgente por violência em Jerusalém

A decisão ocorreu depois de um israelense ter morrido na noite de ontem após perder o controle de seu veículo em um bairro de Jerusalém


	Confronto entre muçulmanos e policiais na Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém: no domingo, ocorreu uma verdadeira batalha campal entre as forças de segurança e palestinos
 (Reuters / Ammar Awad)

Confronto entre muçulmanos e policiais na Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém: no domingo, ocorreu uma verdadeira batalha campal entre as forças de segurança e palestinos (Reuters / Ammar Awad)

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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2015 às 14h19.

Jerusalém - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, convocou uma reunião de urgência sobre os últimos ataques violentos ocorridos em Jerusalém, após a série de confrontos entre a Polícia e muçulmanos na Esplanada das Mesquitas.

Em comunicado divulgado nesta segunda-feira, no encontro, marcado para amanhã, será discutida a "guerra do lançamento de pedras e bombas incendiárias em Jerusalém e nos arredores".

A decisão ocorreu depois de um israelense ter morrido na noite de ontem após perder o controle de seu veículo em um bairro de Jerusalém. De acordo com a principal linha de investigação policial, o acidente teria ocorrido por causa de um apedrejamento.

Além disso, houve confronto nos últimos dois dias na Esplanada de Mesquitas, local em que a Polícia israelense entrou para impedir o ataque a visitantes. Pelo menos no domingo, ocorreu uma verdadeira batalha campal entre as forças de segurança e palestinos.

Os palestinos, entrincheirados na Mesquita de Al Aqsa, terceira na hierarquia islâmica, respondendo os soldados israelenses com rojões e pedras. Por sua vez, os agentes responderam com bombas de efeito moral e balas de borracha.

No domingo, mais de cem pessoas ficaram feridas, grande parte delas por asfixia. Hoje, nove muçulmanos foram presos por desordens e tentativas de atacar os policiais.

O escritório do primeiro-ministro afirmou que na reunião de amanhã estarão presentes os ministros da Defesa, Segurança Pública, Justiça e Transporte, representantes do Escritório do Assessor Jurídico do Estado e da Procuradoria-Geral.

"O primeiro-ministro vê com grande preocupação o lançamento de pedras e bombas incendiárias contra cidadãos israelenses e trata de lutar contra o fenômeno com todos os meios a seu alcance, incluindo reforçar e aumentar as punições", explica a nota.

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