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Israel confirma que 'eliminou' possível sucessor de Nasrallah na liderança do Hezbollah

Hashem Safieddine foi morto em bombardeio há três semanas no sul de Beirute

Chefe do Conselho Executivo do Hezbollah, Hashem Safieddine (ANWAR AMRO/AFP)

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Agência o Globo
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Publicado em 22 de outubro de 2024 às 18h24.

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Israel confirmou nesta terça-feira, 22, a morte de Hashem Safieddine, considerado o possível sucessor de Hassan Nasrallah no comando do Hezbollah, durante um bombardeio realizado há três semanas no sul de Beirute. Nasrallah, líder histórico da organização, foi assassinado em um ataque dias antes.

Comunicado oficial do exército israelense

“Agora podemos confirmar que o chefe do Conselho Executivo do Hezbollah, Hashem Safieddine, e o chefe da Direção de Inteligência do Hezbollah, Ali Husein Hazima, foram abatidos junto a outros comandantes do Hezbollah em um bombardeio há cerca de três semanas”, informou o exército israelense em comunicado.

Quem era Hashem Safieddine?

Primo de Hassan Nasrallah, Safieddine era considerado o número dois na hierarquia do Hezbollah e estava na lista de acusados de terrorismo desde 2017, de acordo com o Departamento de Estado dos EUA. Apesar de ser visto como o favorito para assumir a liderança da organização, o próprio Hezbollah já havia negado anteriormente sua confirmação no posto. Atualmente, Naim Qassem ocupa o cargo interinamente como vice-líder.

Escalada da tensão entre Israel e Hezbollah

Após enfraquecer o Hamas em ofensiva na Faixa de Gaza iniciada após o ataque de 7 de outubro de 2023, o Exército israelense direcionou suas operações para o Líbano, visando o Hezbollah, que atua em apoio aos palestinos. Israel afirma que seu objetivo é afastar os combatentes xiitas das fronteiras, reduzir as hostilidades e permitir o retorno de cerca de 60 mil habitantes que fugiram da violência no norte do país.

Desde então, o Líbano tem sido alvo de múltiplos ataques israelenses, caracterizando a ofensiva mais intensa fora de Gaza em 20 anos, segundo o grupo de monitoramento Airwars. A escalada também levou ao deslocamento de um terço da população do Líbano.

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