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Israel confirma morte de Yahya Sinwar, líder do Hamas organizador do ataque de 7 de outubro

A morte ocorreu em um confronto entre tropas de infantaria e combatentes do Hamas durante uma patrulha de rotina na tarde de quarta-feira em Rafah

(FILES) Yahya Sinwar, leader of the Palestinian Hamas movement in the Gaza Strip, gestures on stage during a rally in Gaza City on May 24, 2021. Israel's foreign minister has called to "swiftly eliminate" Yahya Sinwar, who was appointed by Hamas on August 6, 2024 as the militant group's new political leader replacing Ismail Haniyeh who was killed in Tehran last week. (Photo by MAHMUD HAMS / AFP) (MAHMUD HAMS/AFP)

(FILES) Yahya Sinwar, leader of the Palestinian Hamas movement in the Gaza Strip, gestures on stage during a rally in Gaza City on May 24, 2021. Israel's foreign minister has called to "swiftly eliminate" Yahya Sinwar, who was appointed by Hamas on August 6, 2024 as the militant group's new political leader replacing Ismail Haniyeh who was killed in Tehran last week. (Photo by MAHMUD HAMS / AFP) (MAHMUD HAMS/AFP)

EFE
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 17 de outubro de 2024 às 12h59.

Última atualização em 17 de outubro de 2024 às 13h31.

Israel confirmou nesta quinta-feira, 17, que matou o líder do Hamas e cérebro do ataque de 7 de outubro de 2023, Yahya Sinwar, o homem mais procurado pela ofensiva israelense da Faixa de Gaza, confirmou a rádio oficial dos militares israelenses.

"Yahya Sinwar foi eliminado", informou a rádio oficial, em mensagem similar à que foi divulgada pela televisão pública "Kan".

A morte de Sinwar ocorreu em um confronto entre tropas de infantaria e combatentes do Hamas durante uma patrulha de rotina na tarde de quarta-feira em Rafah, no extremo sul da Faixa de Gaza, informou a imprensa israelense, citando fontes militares.

As Forças de Defesa de Israel (FDI) informaram horas atrás que, durante suas operações militares no enclave, sem especificar quando ou onde, mataram "três terroristas" e estavam confirmando se um deles era Sinwar, enquanto garantiam que não havia reféns israelenses na área.

Enquanto Israel aguardava os resultados do DNA que confirmariam a morte, o ministro da Defesa, Yoav Gallant, publicou em sua conta na rede social X uma imagem com os rostos riscados dos mortos Hassan Nasrallah e Mohamed Deif, líder do Hezbollah e chefe militar do Hamas, respectivamente, com um retângulo preto, levantando o ponto de interrogação sobre Sinwar.

"Vocês perseguirão os seus inimigos, e eles cairão à espada diante de vocês. Nossos inimigos não podem se esconder. Nós os perseguiremos e os eliminaremos", escreveu Gallant, citando o capítulo 26 de Levítico.

Nascido em um campo de refugiados na cidade de Khan Younis, no sul do enclave, Sinwar foi eleito líder do Hamas em Gaza em 2017, depois de construir uma reputação de inimigo ferrenho de Israel e, em 6 de agosto - após o assassinato em Teerã do então chefe do escritório político, Ismail Haniyeh - foi escolhido para o posto mais alto no organograma do grupo islâmico.

Sinwar representava a linha mais dura e beligerante do grupo e é considerado por Israel o mentor dos ataques de 7 de outubro de 2023 em território israelense, nos quais cerca de 1.200 pessoas foram mortas e outras 250 sequestradas, tornando-o o homem mais procurado pelo Estado judeu desde então.

Yahya Sinwar supostamente planejou os ataques de 7 de outubro junto com o chefe das Brigadas al Qassam, o braço armado do Hamas, Mohamed Deif, que foi morto em um ataque israelense em junho em Mawasi, no sul da Faixa de Gaza.

Israel já matou vários líderes do Hamas no passado: o fundador do grupo, Sheikh Ahmed Yassin, que estava em cadeira de rodas, em março de 2004, e seu sucessor Abdel Aziz al Rantissi, menos de um mês depois, bem como dois outros chefes do braço armado, Salah Shehade (2002) e Ahmed Jabari (2012).

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