O Estado de Israel sempre manteve distância do conflito e garante que está em conformidade com o direito humanitário, ao tratar os feridos que chegam nas Colinas de Golã (Nir Elias/Reuters)
Da Redação
Publicado em 29 de junho de 2015 às 14h47.
Jerusalém - O ministro da Defesa de Israel, Moshe Yaalon, definiu nesta segunda-feira como condição para continuar a prestar assistência humanitária e médica aos rebeldes sírios que os mesmos combatam o grupo jihadista Estado Islâmico e não ataquem a minoria drusa.
Desde o início da guerra civil na Síria, há quatro anos, o Estado de Israel mantém distância do conflito e garante que está em conformidade com o direito humanitário, ao tratar os feridos que chegam nas Colinas de Golã sírias ocupadas por Tel Aviv.
"Um ferido chega a barreira" construída por Israel na linha de demarcação, e "temos de ajudá-lo", declarou um porta-voz de Yaalon à AFP depois de uma reunião do ministro com a imprensa nacional.
"Depois de restabelecido, é enviado de volta com uma mensagem: se quiser que a ajuda humanitária continue, faça com que os jihadistas continuem longe da barreira e, em seguida, deixe quietos os drusos".
Israel tem uma importante minoria drusa, especialmente no norte do paós. A maioria deles, cerca de 110 mil, tem cidadania israelense e são isentos do serviço militar obrigatório, ao contrário de outras minorias árabes.
Outros 20 mil drusos que vivem na parte ocupada por Israel das Colinas de Golã não têm nacionalidade israelense e se consideram sírios.
Do outro lado da linha de demarcação, seus correligionários se tornaram alvo dos grupos rebeldes e dos jihadistas por seu tradicional apoio ao regime de Bashar Al-Assad.