Mundo

Israel condena 3 menores palestinos a mais de 10 anos de prisão

Um tribunal condenou Ahmed Manasra, de 14, a 12 anos de prisão por ter ferido, junto com um primo, dois jovens judeus em outubro de 2015

Israel-palestina: o tribunal também condenou dois palestinos, de 15 e 17, a 11 anos de prisão, acusados de terem ferido um judeu a facadas (Reuters)

Israel-palestina: o tribunal também condenou dois palestinos, de 15 e 17, a 11 anos de prisão, acusados de terem ferido um judeu a facadas (Reuters)

A

AFP

Publicado em 7 de novembro de 2016 às 21h57.

A Justiça israelense condenou três menores palestinos, nesta segunda-feira (7), a mais de dez anos de prisão por terem esfaqueado cidadãos israelenses em Jerusalém.

Um tribunal condenou Ahmed Manasra, de 14, a 12 anos de prisão por ter ferido, junto com um primo, dois jovens judeus em outubro de 2015, anunciou sua advogada, ao deixar a audiência.

O ataque de 12 de outubro de 2015 foi um dos mais midiáticos de todos os cometidos há mais de um ano por palestinos - com frequência, são jovens armados com facas - contra israelenses em Jerusalém, na Cisjordânia ocupada e em Israel.

Ahmed Manasra, então com 13 anos, e seu primo Hassan, de 15, esfaquearam dois jovens judeus na colônia de Pisgat Zeev, em Jerusalém Oriental, a parte palestina da cidade ocupada e anexada por Israel.

Hassan morreu após o ataque, ao ser atropelado por um carro quando tentava fugir.

A idade de uma das vítimas (12 anos) e dos autores contribuiu para a repercussão do caso, no início de uma onda de violência que continua um ano depois.

O tribunal também condenou dois palestinos, de 15 e 17, a 11 anos de prisão, acusados de terem ferido um judeu a facadas, na Cidade Velha de Jerusalém, em 30 de janeiro.

Acompanhe tudo sobre:PalestinaIsraelPrisões

Mais de Mundo

Conversa entre Lula e Trump muda rumo da crise, mas cenário é imprevisível, dizem analistas

Meloni diz não se opor ao reconhecimento do Estado da Palestina, mas com condições

Macron diz que Trump só poderá ganhar Nobel da Paz se 'parar' guerra em Gaza

Trump quer reformular processo de vistos H-1B e atrair profissionais com maiores salários aos EUA