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Israel autoriza primeira fase de nova colônia na Cisjordânia

O projeto prevê a criação de uma colônia de 6.000 casas em um importante bloco de assentamentos na Cisjordânia ocupada


	Assentamento judeu de Ramat Shlomo, em Jerusalém Orientam: a Palestina e a comunidade internacional são contrários ao projeto
 (Ahmad Gharabli/AFP)

Assentamento judeu de Ramat Shlomo, em Jerusalém Orientam: a Palestina e a comunidade internacional são contrários ao projeto (Ahmad Gharabli/AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2012 às 08h00.

Jerusalém - O governo israelense autorizou a fase inicial de um projeto que prevê a criação de uma colônia de 6.000 casas em um importante bloco de assentamentos na Cisjordânia ocupada, afirmou um líder dos colonos.

"Depois de muitos anos, nos sentimos felizes de poder anunciar que o governo de Israel decidiu criar uma cidade em Gush Etzion", afirmou à AFP David Perel, chefe do conselho regional deste importante bloco de colônias ao oeste da cidade palestina de Belém.

Nabil Abu Rudeina, porta-voz da presidência palestina, advertiu que "os colonos e o governo israelenses devem saber que terão que prestar contas" e recordou que o status de Estado observador obtido pela Palestina na ONU permite recorrer às instâncias judiciais internacionais.

Segundo o líder dos colonos, o governo aprovou um projeto de construção de 523 casas no setor de Gevaot que havia sido apresentado no ano 2000 pelo conselho regional de Gush Etzion.

"É um progresso enorme", destacou.

O projeto prevê a construção de 6.000 casas.

Hagit Ofran, porta-voz da A Paz Ahora, ONG israelense anticolonização, confirmou a autorização.

Com a fase inicial, o povo pode emitir objeções ao projeto, que tem como objetivo ligar o bloco de colônias de Gush Etzion e o sul de Jerusalém.

Procurado pela AFP, um porta-voz do ministério da Defesa não confirmou nem desmentiu a informação.

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