Palestinos trabalham no assentamento judeu de Alon, na Cisjordânia: a decisão provocou uma condenação internacional (Menahem Kahana/AFP)
Da Redação
Publicado em 17 de dezembro de 2012 às 15h48.
Jerusalém - O Ministério do Interior israelense autorizou nesta segunda-feira a construção de 1.500 casas em Ramat Shlomo, bairro de colonização em Jerusalém Oriental, ocupada e anexada por Israel, que os Estados Unidos condenaram em 2010, indicou à AFP uma fonte ministerial.
Este projeto foi congelado depois de ter provocado uma grave crise diplomática entre Estados Unidos e Israel durante uma visita a Jerusalém do vice-presidente americano, Joe Biden, no dia 9 de março de 2010
O comitê do ministério para a região de Jerusalém reduziu o projeto de 1.600 a 1.500 casas, e o plano deve ser apresentado novamente para cumprir com as condições de obtenção de uma aprovação final, segundo o ministério.
"Isso pode levar ainda alguns meses ou anos", afirmou o porta-voz Efrat Orbach.
Este anúncio acontece pouco depois da decisão de Israel de reativar o projeto de construção de casas no setor E1, perto de Jerusalém.
Essa decisão, em represália ao voto da ONU favorável ao estatuto de estado observador para a Palestina, provocou uma condenação internacional.