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Israel antecipa eleições gerais para 9 de abril

A reação ocorre no momento em que os partidos que formam a base divergem sobre um projeto que fixa novas regras para o serviço militar

Primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu: Sua expectativa é de que uma coalizão de direita semelhante à atual vença as eleições de abril (Sebastian Scheiner/Reuters)

Primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu: Sua expectativa é de que uma coalizão de direita semelhante à atual vença as eleições de abril (Sebastian Scheiner/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 24 de dezembro de 2018 às 13h39.

Líderes da base de coalizão do governo de Israel decidiram hoje (24) antecipar em sete meses as eleições. As eleições gerais vão ocorrer em 9 de abril de 2019. A previsão inicial era novembro. A reação ocorre no momento em que os partidos que formam a base divergem sobre um projeto que fixa novas regras para o serviço militar.

A decisão foi confirmada por interlocutores do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. No seu quarto mandato no cargo, Netanyahu comanda a coalizão que reúne 61 parlamentares do total de 120 do Knesset (parlamento israelense). A base é liderada pelo partido Likud de Netanyahu e está no poder desde maio de 2015.

Segundo Netanyahu, sua expectativa é de que uma coalizão de direita semelhante à atual vença as eleições de abril.

Divergências

Há informações de que a base aliada se dividiu em torno da obrigatoriedade do serviço militar para os homens judeus ultra-ortodoxos, que são isentos atualmente. Os partidos ultra-ortodoxos temem a medida e retiraram o apoio à base aliada do governo.

A coalizão de Netanyahu teve divisões internas durante meses. Avigdor Lieberman deixou o cargo de ministro da Defesa em novembro sobre o que ele considerou ser uma fraca resposta aos ataques com foguetes em Gaza.

Netanyahu liderou Israel de 1996 a 1999 antes de recapturar o primeiro-ministro em 2009. A antecipação das eleições ocorre no momento em que o primeiro-ministro enfrenta acusações decorrentes de uma investigação de corrupção.

* Com informações da DW, agência pública de notícias da Alemanha

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