Mundo

Israel ameniza o bloqueio marítimo imposto a Gaza

A partir de domingo, a zona de pesca autorizada no Mediterrâneo passará das atuais seis milhas náuticas (11 km) a nove milhas


	Gaza: Israel submete a Faixa de Gaza, controlada pelo movimento islamita Hamas, a um bloqueio terrestre, aéreo e marítimo desde 2006
 (Mohammed Abed / AFP)

Gaza: Israel submete a Faixa de Gaza, controlada pelo movimento islamita Hamas, a um bloqueio terrestre, aéreo e marítimo desde 2006 (Mohammed Abed / AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2016 às 09h58.

Israel decidiu suavizar o bloqueio marítimo imposto à Faixa de Gaza e ampliar a área na qual os pescadores palestinos estão autorizados a trabalhar.

A partir de domingo, a zona de pesca autorizada no Mediterrâneo passará das atuais seis milhas náuticas (11 km) a nove milhas, mas apenas diante das costas meridionais da Faixa de Gaza, anunciaram Nizar Ayyash, presidente do sindicato de pescadores de Gaza, e o COGAT, órgão do ministério israelense da Defesa, responsável por coordenar as atividades israelenses nos Territórios palestinos ocupados.

A zona de pesca seguirá limitada a seis milhas ao norte de Wadi Gaza, rio que divide a Faixa de Gaza.

Israel submete a Faixa de Gaza, controlada pelo movimento islamita Hamas, a um bloqueio terrestre, aéreo e marítimo desde 2006.

Limitada ao norte e ao leste pelo território israelense, e ao oeste pelo Mediterrâneo, a Faixa de Gaza também se encontra submetida a bloqueio pelo Egito, ao sul.

A Marinha israelense abre fogo com frequência, às vezes de forma letal, contra os barcos de Gaza nos limites da zona de pesca.

Os palestinos denunciam que são alvos de tiros das forças israelenses mesmo quando não atravessam o limite das seis milhas, e também do lado egípcio.

Acompanhe tudo sobre:Faixa de GazaIsraelMarinhaPalestinaPesca

Mais de Mundo

Reino Unido pede a seus cidadãos que deixem o Líbano em voos comerciais

Qual o risco de guerra entre Líbano e Israel após as explosões de pagers?

Guarda Revolucionária do Irã promete 'resposta esmagadora' por ataques no Líbano

Biden receberá Zelensky na Casa Branca para falar sobre guerra com a Rússia