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Israel afirma que sem a libertação dos reféns em Gaza, a guerra 'prosseguirá'

O comandante do Estado-Maior "fez uma visita ao território e uma avaliação da situação" na sexta-feira na Faixa de Gaza

Coluna de fumaça após bombardeio israelense contra o sul da Faixa de Gaza (Jack GUEZ / AFP)

Coluna de fumaça após bombardeio israelense contra o sul da Faixa de Gaza (Jack GUEZ / AFP)

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Agência de notícias

Publicado em 2 de agosto de 2025 às 09h16.

O comandante do Estado-Maior do Exército israelense advertiu que se os reféns não forem libertados da Faixa de Gaza, o "combate continuará sem trégua".

"Acredito que, nos próximos dias, saberemos se conseguiremos alcançar um acordo para a libertação dos nossos reféns. Em caso contrário, o combate continuará sem trégua", afirmou o tenente-general Eyal Zamir durante uma visita às tropas no território palestino, segundo um comunicado militar divulgado neste sábado.

O comandante do Estado-Maior "fez uma visita ao território e uma avaliação da situação" na sexta-feira na Faixa de Gaza, acompanhado por vários comandantes do Exército, segundo o comunicado.

"A guerra continua e vamos adaptá-la à realidade que sofre alterações de acordo com nossos interesses", acrescentou, antes de ressaltar que "os resultados obtidos nos proporcionam flexibilidade operacional".

A guerra foi desencadeada pelo ataque do Hamas contra Israel em 7 de outubro de 2023, que provocou a morte de 1.219 pessoas do lado israelense, a maioria civis, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais.

Das 251 pessoas sequestradas naquele dia, 49 continuam como reféns em Gaza, incluindo 27 que foram declaradas mortas pelo Exército.

A campanha de retaliação de Israel deixou mais de 60.000 mortos em Gaza, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do Hamas, considerados confiáveis pela ONU.

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