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Israel aceita pedido da ONU para trégua humanitária

Trégua, que terá uma duração de seis horas, foi pedida pelo enviado especial da ONU para o Oriente Médio, Robert Serry


	Destruição em Gaza: trégua humanitária terá duração de seis horas nesta quinta-feira
 (Ibraheem Abu Mustafa/Reuters)

Destruição em Gaza: trégua humanitária terá duração de seis horas nesta quinta-feira (Ibraheem Abu Mustafa/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2014 às 17h01.

Jerusalém - Israel aceitou um pedido da ONU para declarar amanhã, quinta-feira, uma "trégua humanitária" para abastecer a Faixa de Gaza e permitir a evacuação dos feridos.

A trégua, que terá uma duração de seis horas, foi pedida pelo enviado especial da ONU para o Oriente Médio, Robert Serry, informou nesta quarta-feira o site do jornal "Yedioth Ahronoth".

Outros meios de comunicação apontam que a trégua foi solicitada por causa da morte de quatro menores nesta tarde em uma praia de Gaza, em um bombardeio da Marinha israelense.

As fontes indicam, no entanto, que a evolução da trégua dependerá de se Hamas e as outras milícias palestinas a aceitam também.

Em ofensivas militares anteriores em Gaza também foram declarados períodos similares de trégua para levar remédios e abastecer os hospitais lotados, embora às vezes as provisões tenham chegado em meio a ataques mútuos porque a cessação de fogo não durou o tempo estipulado.

Os hospitais de Gaza estão transbordados pela entrada de mais de 1.500 feridos, vítimas dos bombardeios israelenses, e, segundo diversas organizações humanitárias, começam a escassear os remédios e equipamentos médicos mais básicos.

A situação humanitária na Faixa de Gaza piorou consideravelmente após nove dias de ofensiva militar israelense, que provocou também danos materiais a infraestruturas vitais e sanitárias que poderiam afetar inclusive os recursos de abastecimento água.

O sul da Faixa está também a escuras porque há poucos dias um foguete palestino derrubou uma torre de eletricidade que abastecia essa zona desde Israel, que alega que não a consertará enquanto não puder garantir a segurança de seus operários nessa área fronteiriça.

A tudo isso se somou uma drástica redução do abastecimento de produtos de primeira necessidade, entre eles gasolina, através da passagem fronteiriça de Keren Shalom, que funciona com capacidade reduzida devido os incessantes lançamentos de foguetes palestinos em toda a zona ao redor da Faixa.

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