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Islamitas iniciam protestos para lembrar queda de Mursi

A Irmandade Muçulmana do Egito iniciou uma semana de manifestações em protesto pela queda do islamita Mohamed Mursi


	Irmandade Muçulmana em protesto; em 3 de julho, completará 1 ano da queda de Mursi
 (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)

Irmandade Muçulmana em protesto; em 3 de julho, completará 1 ano da queda de Mursi (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2014 às 09h50.

Cairo - A Irmandade Muçulmana do Egito iniciou nesta sexta-feira uma semana de manifestações em protesto pela queda do islamita Mohamed Mursi, que completará seu primeiro aniversário no próximo dia 3 de julho.

Através de um comunicado em seu site, a Irmandade Muçulmana destacou que esta semana de protestos, denominada "Viveremos Dignos", se estenderá até a próxima quinta-feira.

A Coalizão para a Defesa da Legitimidade, que agrupa a Irmandade e outros grupos partidários de Mursi, também convocou seu simpatizantes e os encorajaram a sair às ruas até o próximo dia 3 de julho "pelo direito dos mártires e dos detidos".

O Exército depôs Mursi mediante um golpe de Estado no dia 3 de julho de 2013, uma decisão que, apesar dos maciços protestos coordenados pelos islamitas, foi respaldada por líderes religiosos e políticos, incluídos representantes do partido salafista Al Nour e outras forças não islamitas.

Neste dia em questão, o Exército suspendeu a Constituição e situou o presidente do Tribunal Constitucional, Adly Mansour, na chefia do Estado de forma interina até a realização de eleições presidenciais, vencidas em maio pelo ex-chefe das Forças Armadas Abdul Fatah al Sisi.

Desde então, Mursi e vários líderes da Irmandade Muçulmana, declarada terrorista pelas autoridades, estão presos sob as acusações de instigar à violência e à morte de manifestantes, entre outros delitos.

No último dia 21, um tribunal condenou à morte 183 islamitas, entre eles o líder da Irmandade Muçulmana, Mohammad Badie.

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