Mundo

Islamitas destroem mais um mausoléu muçulmano em Mali

Segundo as fontes, os autores do vandalismo foram homens do Movmento para a Unidade e a Jihad na África Ocidental (MUJAO)


	Rebeldes islamitas andam pelas ruas de Gao: os extremistas disseram que se opõem à veneração dos mortos e prometeram destruir todos os mausoléus no norte do país
 (©AFP / Issouf Sanogo)

Rebeldes islamitas andam pelas ruas de Gao: os extremistas disseram que se opõem à veneração dos mortos e prometeram destruir todos os mausoléus no norte do país (©AFP / Issouf Sanogo)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2012 às 15h12.

Bamako - Um grupo de islamitas destruiu o mausoléu de um santo muçulmano no sábado passado, no norte de Gao, em uma região de Mali que está sob seu controle.

Segundo fontes da admnistração regional, que pediram anonimtato, os islamitas destruíram o mausoléu do Sheikh El Kebir, norte de Gao, usando martelos e picaretas.

Segundo as fontes, os autores do vandalismo foram homens do Movmento para a Unidade e a Jihad na África Ocidental (MUJAO).

Umar Uld Gaddy, um cidadão de Gao, considerado ligado ao MUJAO, confirmou a informação.

"O mausoléu do Sheikh El Kebir foi destruído. É verdade. Os islamitas confirmaram. Há outro mausoléu que vão detruir em breve", declarou, sem dar detalhes.

O mausoléu do Sheikh El Kebir é muito importante para a comunidade dos Kunta, presente em Mali, Argélia, Mauritânia e Níger.

Em julho passado, os islamitas do grupo armado Ansar Din destruíram mausoléus de santos muçulmano no recinto da maior mesquita da cidae de Timbuktu (noroeste), considerada patrimônio mundial em perigo.

Os extremistas disseram que se opõem à veneração dos mortos e prometeram destruir todos os mausoléus no norte do país.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaMuçulmanosViolência urbana

Mais de Mundo

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia

Irã manterá diálogos sobre seu programa nuclear com França, Alemanha e Reino Unido