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Islamita Abu Qatada é preso em Londres

Grã-Bretanha tenta extraditar há 10 anos o islamita jordanio

Abu Qatada:  islamita jordaniano foi preso em Londres por supostas infrações às rígidas condições que lhe foram impostas quando foi libertado sob fiança (AFP/Andrew Cowie)

Abu Qatada: islamita jordaniano foi preso em Londres por supostas infrações às rígidas condições que lhe foram impostas quando foi libertado sob fiança (AFP/Andrew Cowie)

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Da Redação

Publicado em 9 de março de 2013 às 12h32.

O islamita jordaniano Abu Qatada, que a Grã-Bretanha tenta extraditar há 10 anos, foi preso em Londres por supostas infrações às rígidas condições que lhe foram impostas quando foi libertado sob fiança, indicaram neste sábado diversas fontes.

"A Direção de Fronteiras do Reino Unido prendeu um homem de 52 anos do norte de Londres por supostas infrações das condições de sua liberdade sob fiança", indicou um porta-voz do ministério do Interior britânico. O jornal The Sun publicou fotos de "Homens da Direção de Fronteiras" levando Qatada.

O jornal também indicou que foram realizadas buscas no domicílio de Qatada na quinta-feira.

A SIAC, uma jurisdição especial encarregada de casos relacionados à segurança nacional, bloqueou no dia 12 de novembro a extradição de Qatada à Jordânia para enfrentar um novo julgamento por seu suposto envolvimento em atentados.

Os juízes alegaram na época que, apesar das garantias dadas por Amã ao governo britânico, não podiam estar certos de que o imã teria um julgamento justo em seu país, onde algumas provas contra ele foram obtidas mediante tortura.

No dia seguinte, o clérigo descrito um dia pelo juiz espanhol Baltasar Garzón como "o braço direito de Bin Laden", saiu da prisão de segurança máxima britânica onde estava detido.

Desde então, Abu - cujo verdadeiro nome é Omar Mohammed Othman - se encontrava em liberdade com rígidas condições, obrigado a permanecer por 16 horas diárias em seu domicílio e a utilizar uma pulseira eletrônica.

Qatada, que chegou ao Reino Unido em 1993, passou grande parte dos sete últimos anos na cadeia ou em prisão domiciliar sem nunca ter sido acusado neste país.

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