Mundo

Islâmicos e oposição suspendem negociação na Tunísia

Grupos suspenderam as negociações depois que os dois lados não conseguiram chegar a um acordo sobre a nomeação de um primeiro-ministro


	Manifestantes tunisianos: suspensão foi um golpe para as esperanças de um fim rápido para o impasse político
 (Fethi Belaid/AFP)

Manifestantes tunisianos: suspensão foi um golpe para as esperanças de um fim rápido para o impasse político (Fethi Belaid/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2013 às 21h06.

Túnis - O partido islâmico que governa a Tunísia e a oposição suspenderam as negociações nesta segunda-feira sobre a formação de um governo interino para acabar com a crise no país, depois que os dois lados não conseguiram chegar a um acordo sobre a nomeação de um primeiro-ministro.

Não ficou claro quando as negociações serão retomadas, mas a suspensão foi um golpe para as esperanças de um fim rápido para o impasse político em um país cujo levante de 2011 inspirou as revoltas da "Primavera Árabe" em toda a região.

O governo liderado pelos islâmicos já concordou em dissolver o gabinete no fim deste mês para abrir caminho para uma administração temporária que governará o país até as eleições, mas os dois lados permanecem profundamente divididos sobre os detalhes do acordo.

"Eles não foram capazes de chegar a um consenso sobre o primeiro-ministro. O diálogo foi suspenso até que haja uma base sólida para as negociações", disse o líder do sindicato UGTT, Hussein Abassi.

Ele afirmou que o sindicato poderá propor nomes para o cargo de primeiro-ministro se o partido islâmico moderado Ennahda e a oposição não conseguirem chegar a um acordo.

Acompanhe tudo sobre:Crise políticaPrimavera árabeTunísia

Mais de Mundo

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia

Irã manterá diálogos sobre seu programa nuclear com França, Alemanha e Reino Unido