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Irmãos suspeitos de ataque dizem querer morrer como mártires

A dupla fez um refém e disse à polícia que quer "morrer como mártires"


	Foto divulgada pela polícia da França dos suspeitos de cometerem ataque ao jornal de Paris Charlie Hebdo, Cherif (E) e Said Kouachi: um deles foi condenado por terrorismo em 2008
 (Polícia de Paris/Divulgação via Reuters)

Foto divulgada pela polícia da França dos suspeitos de cometerem ataque ao jornal de Paris Charlie Hebdo, Cherif (E) e Said Kouachi: um deles foi condenado por terrorismo em 2008 (Polícia de Paris/Divulgação via Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2015 às 10h29.

Dammartin-En-Goele, França - Os dois irmãos suspeitos do ataque ao jornal satírico Charlie Hebdo estavam cercados no interior de uma gráfica localizada a nordeste de Paris. A dupla fez um refém e disse à polícia que quer "morrer como mártires".

Forças de segurança se dirigiram à pequena cidade industrial de Dammartin-en-Goele, durante uma enorme operação para prender os homens, que são suspeitos de realizar o pior ataque terrorista das últimas décadas na França. Um deles foi condenado por terrorismo em 2008.

Segundo uma autoridade norte-americana, os dois irmãos estão na lista de pessoas que não podem viajar de avião nos Estados Unidos.

Autoridades esvaziaram uma escola próxima da gráfica por volta do meio-dia (horário local), depois de os suspeitos concordarem, por telefone, em permitir a passagem das crianças em segurança, informou à Associated Press a porta-voz da prefeitura da cidade, Audrey Taupenas.

"Eles disseram que querem morrer como mártires", declarou Yves Albarello, membro do Legislativo local, que afirmou estar no interior do posto de comando, à emissora de televisão francesa i-Tele.

Pelo menos três helicópteros sobrevoavam a cidade. O aeroporto Charles de Gaulle, que fica nas proximidades, fechou duas piscas para chegadas para que os pousos não interferissem nas negociações, informou um porta-voz do aeroporto.

A prefeitura da cidade pediu aos moradores que permanecessem dentro de casa.

Os homens são suspeitos do ataque ao jornal Charlie Hebdo, que deixou 12 mortos na quarta-feira. Fonte: Associated Press.

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