Johanesburgo - O irmão de Oscar Pistorius é suspeito de ter apagado dados telefônicos que poderiam ter sido úteis para a investigação sobre a morte de Reeva Steenkamp pelo campeão paralímpico sul-africano, informou a rádio sul-africana EWN.
Pistorius, de 27 anos, voltará a comparecer a um tribunal em 13 de outubro para o debate e pronunciamento da eventual pena que deverá cumprir, depois de ter sido considerado culpado de homicídio culposo e absolvido da acusação de assassinato premeditado.
De acordo com a EWN, os investigadores concluíram que Carl Pistorius sincronizou seu computador ao iPhone de Oscar, o que explicaria como o histórico de ligações e mensagens desapareceu do telefone.
A emissora destaca que a polícia pediu ajuda aos técnicos da empresa Apple nos Estados Unidos e que o irmão de Pistorius, de 29 anos, esteve muito perto de ser indiciado.
A família do atleta afirmou em um comunicado não ter conhecimento de uma destruição de provas por Oscar Pistorius ou a seu pedido.
Pistorius matou a namorada Reeva Steenkamp, de 29 anos, com quatro tiros em fevereiro de 2013 em sua casa em Pretória, no momento em que ela estava trancada no banheiro.
O campeão paralímpico alegou que acreditava atirar contra um ladrão.
Pistorius foi condenado por homicídio culposo, o que pode resultar em uma pena de prisão, mas que não é automática.
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1. Imagem
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1/10 (David Gray/Reuters)
São Paulo - Nesta quinta-feira, a Nike anunciou em comunicado oficial a suspensão do seu contrato de
patrocínio com o atleta olímpico e paralímpico Oscar Pistorius, acusado de matar a namorada a tiros. Patrocinadora do sul-africano desde 2007, a empresa está sendo lembrada novamente de que associar a reputação de sua companhia ao nome de estrelas é um negócio arriscado. Não é que não haja exemplos entre as
marcas - a Nike também era apoiadora de outros nomes envolvidos em escândalos recentes, como Lance Armstrong e Tiger Woods. Confira esses e outros casos de apoio a atletas que acabaram criando ricochetes na
publicidade.
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2. Oscar Pistorius
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2/10 (Siphiwe Sibeko/Reuters)
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3. Lance Armstrong
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3/10 (Spencer Platt/Getty Images)
O (antes) maior ciclista do mundo teve sua imagem de atleta destruída pelo uso do doping no fim do ano passado. O esportista foi banido eternamente e desclassificado de todos seus resultados obtidos desde agosto de 1998 por causa do uso e distribuição de substâncias proibidas. A Nike, a gigante de cervejas AB-Imbev, a Oakley e a Trek, fabricante das bicicletas usadas pelo ciclista, retiraram seus apoios.
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4. Tiger Woods
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4/10 (Getty Images)
Quando a vida pessoal do golfista saiu do controle, Gatorade, AT&T, Accenture e a marca de relógios Tag Heuer cortaram laços com o atleta. No auge da carreira e apontado como um dos melhores golfistas de todos os tempos, Woods foi o protagonista de um escândalo sexual que envolveu numerosas amantes e rendeu desculpas públicas.
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5. Magic Johnson
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5/10 (Getty Images)
Um dos maiores atletas dos anos 90 perdeu o apoio da Pepsi e da Converse logo após o anúncio de que havia contraído o vírus do HIV em 1991. Considerado o maior armador da história da NBA, o jogador de basquete se aposentou logo dapós o diagnóstico e tornou-se um conhecido porta-voz no combate à AIDS até os dias de hoje.
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6. O.J. Simpson
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6/10 (Getty Images)
O ex-jogador de futebol americano foi pivô de um dos julgamentos mais famosos da década de noventa. Em 1994, ele foi acusado do assassinato de sua ex-mulher Nicole Brown e de seu amigo Ronald Goldman. Simpson foi absolvido após um longo julgamento, que recebeu grande destaque na mídia, e custou-lhe o patrocínio da Hertz.
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7. Wayne Rooney
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7/10 (Getty Images)
Depois de ser flagrado traindo sua mulher (grávida na época) com prostitutas, o artilheiro do Manchester United perdeu os patrocínios da Coca-Cola e da Tiger Beer. Foi em 2010. Apenas com a Tiger, estima-se que o apoio rendia ao jogador 300 mil libras anuais.
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8. Kobe Bryant
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8/10 (Getty Images)
O jogador de basquete dos Lakers, nos Estados, foi acusado de assédio sexual em 2003 pela funcionária de um hotel do Colorado. O atleta admitiu ser adúltero, mas não assumiu o crime, que foi retirado mais tarde - mas lhe custou um patrocínio do McDonald’s.
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9. Michael Vick
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9/10 (Wikimedia Commons)
O jogador de futebol americano não apenas perdeu o patrocínio da Nike e da Rawling, como também foi preso. O crime: organizar rinhas de cachorros. O caso explodiu em 2007, quando descobriu-se que o atleta do Atlanta Falcons promovia brigas entre pitbulls num ringue.
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10. Ben Johnson
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O ex-velocista canadense era considerado o homem mais rápido do mundo na década de 80. Mas viu todo o brilho da fama se esvair, e perdeu sua medalha de ouro das Olimpíadas de 1988. O motivo? Foi pego no teste de esteróides durante os Jogos Olímpicos daquele ano. O passo seguinte foi perder 2,8 milhões de dólares via contrato com a marca de artigos esportivos Diadora.