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Irmão de autor do massacre de São Bernardino é detido

O ataque acabou com a vida de 14 pessoas e deixou outras 22 feridas, tornando-se o mais sangrento desde a matança na escola primária de Sandy Hook em 2012


	San Bernardino: "Este é o último passo da ampla investigação sobre os terríveis ataques em São Bernardino no ano passado"
 (Reuters)

San Bernardino: "Este é o último passo da ampla investigação sobre os terríveis ataques em São Bernardino no ano passado" (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2016 às 16h33.

O irmão do suposto autor da chacina de São Bernardino, que deixou 14 mortos em dezembro, foi detido pelo FBI nesta quinta-feira junto com outras duas pessoas por conspiração federal e falso testemunho.

Syed Raheel Farook, de 31 anos; sua esposa Tatiana Farook, da mesma idade, e sua irmã, Mariya Chernykh, de 26 anos, foram presos por terem participado na formação de um casamento de conveniência com o fim de obter benefícios migratórios.

O casal foi capturado em Corona e a mulher em Ontário, ambas cidades vizinhas a São Bernardino, a leste de Los Angeles.

As autoridades americanas afirmam que Chernykh mentiu quando se casou com Enrique Marquez, seu amigo de infância e responsável pelo tiroteio, com o objetivo de conseguir os documentos que permitem a residência nos Estados Unidos.

Já Marquez é acusado de conspiração terrorista após haver comprado rifles que foram usados por Syed Rizwan Farook e sua esposa, Tashfeen Malik, no massacre de 2 de dezembro.

"Este é o último passo da ampla investigação sobre os terríveis ataques em São Bernardino no ano passado", declarou, em um comunicado, a promotor distrital, Eillen M. Decker.

"As detenções realizadas hoje (quinta-feira) abrem uma nova fase no processo para levar à justiça todas as pessoas que supostamente cometeram crimes evidenciados durante esta exaustiva investigação", destacou.

O ataque acabou com a vida de 14 pessoas e deixou outras 22 feridas, tornando-se o mais sangrento desde a matança na escola primária de Sandy Hook em 2012.

Farook e sua mulher faleceram horas depois durante um confronto com a polícia.

Os três detidos podem ser condenados a até cinco anos de prisão, caso sejam declarados culpados.

Chernykh poderia ser condenado a mais 25 anos se for sentenciada por outras acusações relacionadas ao uso indevido de seu visto e outros documentos legais.

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