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Irmã de Kim Jong-un teria entrado na elite do poder

Kim Yeo-jong, irmã mais nova do jovem líder norte-coreano Kim Jong-un, pode ter passado a fazer parte da exclusiva elite de poder do Estado comunista


	Kin Jong-un, líder da Coreia do Norte: irmã do líder conquistou uma posição com certa influência nos círculos de poder
 (Youtube)

Kin Jong-un, líder da Coreia do Norte: irmã do líder conquistou uma posição com certa influência nos círculos de poder (Youtube)

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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2014 às 08h56.

Seul - Kim Yeo-jong, irmã mais nova do jovem líder norte-coreano Kim Jong-un, pode ter passado a fazer parte da exclusiva elite de poder do Estado comunista, publicou nesta segunda-feira o jornal sul-coreano "Chosun".

A imprensa estatal norte-coreana mencionou neste fim de semana pela primeira vez o nome de Kim Yeo-jong, o que faz supor que a irmã do líder conquistou uma posição com certa influência nos círculos de poder do hierarquizado regime, explicaram analistas consultados pelo jornal do Sul.

A televisão estatal norte-coreana "KCTV" informou ontem que Kim Jong-un visitou um centro de votação em Pyongyang para as eleições da Assembleia Popular Suprema acompanhado pela "camarada Kim Yeo-jong", além de outras altas figuras do regime, como o considerado número dois Choe Ryung-hae.

O termo "camarada" sugere, segundo a análise, que a irmã do líder possui uma categoria superior ao de subdiretora no Partido.

Alguns dos analistas especulam também que, com menos de 30 anos, Kim Yeo-jong poderia ostentar a categoria de secretária do partido da mesma forma que sua tia Kim Kyong-hui, irmã de Kim Jong-il e viúva de Jang Song-thaek, ex-número dois do regime e executado em dezembro por traição.

"Chosun" já especulou anteriormente sobre a ascensão da jovem Kim, a quem atribuiu diversas responsabilidades relacionadas à tesouraria do Estado e a captação de divisas estrangeiras.

Mas o extremo isolamento que caracteriza o regime da Coreia do Norte torna impossível confirmar as informações das elites do poder do Estado comunista e da família do líder Kim Jong-un.

Por isso, os meios de comunicação e analistas se limitam a repercutir a informação dos veículos estatais de Pyongyang e dos poucos dados que vazam do país mais hermético do mundo.

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