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Iraque teve mais de 800 mortos e 2 mil feridos em agosto

Segundo os dados da ONU, os números se aproximam dos piores registros ocorridos no país, em 2006 e 2007


	Membros do Exército iraquiano e pessoas ao redor de área atacada por carro-bomba, no Iraque: Bagdá foi a cidade mais atingida pela violência
 (Jaafer Abed/Reuters)

Membros do Exército iraquiano e pessoas ao redor de área atacada por carro-bomba, no Iraque: Bagdá foi a cidade mais atingida pela violência (Jaafer Abed/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2013 às 06h55.

Brasília – A Organização das Nações Unidas (ONU) informou que apenas em agosto mais de 800 pessoas morreram no Iraque em consequência de ataques a bomba.

Segundo os dados da ONU, os números se aproximam dos piores registros ocorridos no país, em 2006 e 2007. O relatório da organização mostra 804 mortos e 2.030 feridos. Em julho, foram 1.057 mortos.

"O impacto da violência nos civis é particularmente elevado, chegando a 5 mil civis mortos e 12 mil feridos desde o início de 2013", disse a representante adjunta especial da ONU no Iraque, Jacqueline Badcock.

De acordo com os números da organização, Bagdá foi a cidade mais atingida pela violência. Cidades com maioria sunita (uma das correntes do islamismo) também sofreram com a violência, como Salaheddine, Diyala, Ninive e Anbar.

Em entrevista à Agência Brasil, o primeiro embaixador do Brasil no Iraque, Ánuar Nahes, disse que a tensão é agravada, sobretudo, pelas questões políticas e não religiosas. Ele adverte que há também o peso econômico envolvendo o tráfico e contrabando de armas.

No Iraque há quase um ano e meio, Nahes tenta compreender o modo de raciocinar e comandar dos iraquianos. Ele lembra que o país reúne várias tribos de etnias e culturas distintas cujo elo se resume, na maior parte dos casos, à religião muçulmana.

Porém, no islamismo também há distintas correntes internas, como os sunitas e xiitas que, em alguns países, disputam o poder. Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.

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