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Iraque repudia execução de japonês e pede união contra o EI

O primeiro-ministro do país, Haidar al Abadi, pediu para a comunidade internacional aumentar a cooperação para acabar com o grupo jihadista


	O primeiro-ministro iraquiano, Haidar al Abadi: Estado Islâmico "representa perigo para toda a humanidade"
 (Hadi Mizban/AFP)

O primeiro-ministro iraquiano, Haidar al Abadi: Estado Islâmico "representa perigo para toda a humanidade" (Hadi Mizban/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2015 às 15h32.

Bagdá - O primeiro-ministro do Iraque, Haidar al Abadi, repudiou neste domingo a execução do jornalista japonês Kenji Goto pelo Estado Islâmico (EI), na Síria, e pediu para a comunidade internacional aumentar a cooperação para acabar com o grupo jihadista.

Em comunicado divulgado pelo escritório do Conselho de Ministros, Al Abadi mostrou solidariedade com o governo e o povo japoneses, e classificou a decapitação de Goto como "um ato criminoso e covarde".

"Este crime horrível significa um pedido à comunidade internacional para que aumente sua cooperação e coordenação a fim de dar um fim à organização terrorista do EI, que representa perigo para toda a humanidade", disse o chefe de governo.

O EI divulgou no sábado um vídeo em que um carrasco afirma que a decapitação de Goto se deve à participação do Japão na coalizão internacional que luta contra os jihadistas no Iraque e na Síria.

O grupo radical exigiu na quinta-feira passada que fosse entregue "antes do pôr sol, no horário de Mossul (Iraque)" a extremista Sayida al Rishawi, para efetuar a troca com Goto e manter o piloto jordaniano Moaz Kasasbeh com vida.

Al Rishawi foi condenada à morte na Jordânia e, por enquanto, segue atrás das grades porque Amã exigiu, antes de qualquer troca, uma comprovação de que o piloto esteja vivo, algo que o EI não mencionou no último vídeo divulgado. EFE

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