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Iraque prepara últimos detalhes para libertar Mosul

O objetivo desta fase é recuperar o centro antigo da cidade, situado na margem oeste do rio Tigre e último reduto dominado pelo Estado Islâmico

Mosul: a cidade conta os últimos dias para ser totalmente retomada pelas forças iraquianas, mas os jihadistas continuam mostrando resistência no centro histórico (Erik De Castro/Reuters)

Mosul: a cidade conta os últimos dias para ser totalmente retomada pelas forças iraquianas, mas os jihadistas continuam mostrando resistência no centro histórico (Erik De Castro/Reuters)

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EFE

Publicado em 29 de junho de 2017 às 06h39.

Erbil - O primeiro-ministro do Iraque, Haider al Abadi, está preparando os últimos detalhes para concluir a ofensiva que libertará a cidade de Mosul, no norte do país, do domínio do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), três anos após sua ocupação, informou nesta quinta-feira sua assessoria de imprensa.

O governante iraquiano e chefe das forças armadas visitou a sede das forças conjuntas - integradas pelo exército e corpos policiais - que estão em plena fase final da ofensiva, iniciada em 19 de junho, segundo um comunicado.

O objetivo desta fase é recuperar o centro antigo da cidade, situado na margem oeste do rio Tigre e último reduto dos extremistas na cidade.

Durante a reunião, segundo a nota, Abadi se reuniu com líderes militares e de segurança para discutir os planos de batalha da ofensiva na província de Ninawa, cuja capital é Mosul.

Abadi deu instruções aos diferentes chefes das unidades militares para que "resolvam" a batalha, após oito meses de disputa.

"Os nossos sacrifícios e o sangue de nossos mártires e feridos tiveram um papel importante para conseguir a vitória", assegurou Abadi.

O premiê mostrou sua determinação para "libertar o território inteiro do Iraque", que foi ocupado pelas "gangues terroristas".

No último dia 23, em outra visita às forças conjuntas, Abadi havia antecipado que "logo" anunciaria a libertação de Mosul e o "triunfo" do Iraque sobre o EI.

Mosul conta os últimos dias para ser totalmente retomada pelas forças iraquianas, mas os jihadistas continuam mostrando resistência no centro histórico, um lugar complexo para as unidades militares devido às ruas estreitas e à presença de civis.

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