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Iraque denuncia que EI executou 500 presos xiitas em Mossul

O grupo jihadista Estado Islâmico executou mais de 500 presos xiitas desde que tomou prisão na cidade de Mossul, segundo o governo iraquiano


	Membros do EIIL executam presos: cerca de 500 xiitas foram metralhados
 (Reprodução/Youtube)

Membros do EIIL executam presos: cerca de 500 xiitas foram metralhados (Reprodução/Youtube)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2014 às 09h57.

Bagdá - O Ministério do Interior do Iraque denunciou que o jihadista Estado Islâmico (EI) executou mais de 500 presos xiitas desde que tomou o controle no mês passado de uma prisão da cidade de Mossul, no norte do país.

Em comunicado divulgado nas últimas horas, a pasta explicou que esses assassinatos foram descobertos após investigações feitas em colaboração com um prisioneiro fugido do presídio de Badush.

O recluso explicou que a administração da prisão entregou as chaves do complexo aos extremistas quando tomaram em 10 de junho Mossul, a segunda maior cidade do país.

Em seguida, os jihadistas separaram os presos por fé e transferiram cerca de 500 xiitas a uma zona rural onde foram metralhados.

O Ministério do Interior indicou em sua nota que 17 presos conseguiram se salvar da execução, embora 14 deles tenham sofrido ferimentos.

Essas acusações das autoridades iraquianas se produzem depois que os extremistas e grupos de direitos humanos denunciaram execuções de presos sunitas por parte das forças do governo.

Em junho, a Anistia Internacional (AI) informou que reuniu provas sobre execuções extrajudiciais de dezenas de detidos sunitas pelas tropas e milícias xiitas em várias cidades, como Mossul e Baquba, a nordeste de Bagdá.

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