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Iraque confisca fundos de Saddam Hussein e de 4.257 aliados

O Órgão Nacional Supremo para a Prestação de Contas e da Justiça do Iraque não explicou a motivação das apreensões

Saddam Hussein  (foto/Getty Images)

Saddam Hussein (foto/Getty Images)

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EFE

Publicado em 5 de março de 2018 às 09h40.

Bagdad - As autoridades iraquianas ordenaram nesta segunda-feira o confisco de todos os fundos do ex-presidente iraquiano, Saddam Hussein, e de sua família, bem como o embargo dos fundos de 4.257 ex-responsáveis de seu regime, informou o Órgão Nacional Supremo para a Prestação de Contas e da Justiça.

Segundo a fonte, a decisão inclui os fundos do ex-presidente iraquiano, seus filhos, netos e familiares, além de anteriores encarregados de seu regime como governadores e altos membros do dissolvido partido da Al Baaz e altos chefias do Exército e da Polícia.

No comunicado, a autoridade, que não ofereceu detalhes sobre os bens confiscados e nem apreendidos, explicou que "a lista inclui, além disso, o secretário pessoal de Saddam, Abdelhamid Mahmoud al Khatab al Tikriti.

A nota especifica que no total, o número de pessoas incluídas na lista, chega a 4.257.

O Órgão indicou que os afetados "têm direito a apresentar reclamações ao comitê especial formado pela Secretaria-Geral do Conselho de Ministros para determinar o destino destes fundos apreendidos", e indicou que as "medidas foram tomados consoante os artigos número 5 da lei (72) do ano 2017".

Saddam Hussein, presidente do Iraque entre 1979 e 2003, foi derrubado pelos Estados Unidos e executado em 30 de dezembro de 2006 em Bagdá, após ser considerado responsável pelo massacre de 148 pessoas na cidade de Duyail em 1982.

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