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Iraque começa a bombardear jihadistas com ajuda russa

Caças iraquianos começaram a atacar as posições do grupo jihadista graças a informações passadas por novo centro de inteligência, que inclui a Rússia


	Soldados no Iraque com bandeira do EI: uma fonte iraquiana disse que Al Baghdadi não está entre os mortos no bombardeio
 (Reuters)

Soldados no Iraque com bandeira do EI: uma fonte iraquiana disse que Al Baghdadi não está entre os mortos no bombardeio (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2015 às 18h04.

Cairo - Caças iraquianos começaram a bombardear nesta terça-feira as posições do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) graças a informações passadas por um novo centro de inteligência baseado em Bagdá, que inclui Rússia, Irã e Síria.

"Aproveitamos as informações deste centro, criado há uma semana, e as enviamos às forças aéreas e aos serviços de segurança iraquianos para operar com base nelas", disse à Agência Efe por telefone Hakem al Zamli, presidente da Comissão de Segurança e Defesa do parlamento iraquiano.

Al Zamli, que pertence à corrente política do poderoso clérigo xiita Moqtada al-Sadr, acrescentou que "o Iraque recorrerá à Rússia para que bombardeie as posições dos grupos terroristas no território iraquiano após sua eficácia na Síria", mas detalhou que ainda não houve conversas entre Bagdá e Moscou sobre o assunto.

O representante iraquiano destacou que os EUA se incomodaram com a criação do centro porque, em sua opinião, Washington "sempre quis monopolizar a luta antiterrorista no Iraque".

Al Zamli não pôde confirmar se entre as vítimas do bombardeio aéreo iraquiano contra um comboio no domingo passado se encontrava o líder do EI, Abu Bakr al Bagdadi, mas confirmou que o ataque teve como base informações cedidas pelo centro de inteligência.

Uma fonte iraquiana de alta patente disse ontem à Efe que Al Baghdadi não está entre os mortos no bombardeio, e informou que o ataque causou a morte de nove comandantes extremistas.

O porta-voz do grupo terrorista, Abu Mohammed al Adnani, declarou que o EI derrotará a Rússia, os EUA e seus aliados que, na sua opinião, "se uniram contra os muçulmanos".

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