Mundo

Iraque aumenta segurança após morte de Bin Laden

Militantes da Al Qaeda se tornaram parte significativa na violência que assolou o país que foi dominado anteriormente por Saddan Hussein

Mesmo com problemas na ocupação, forças norte-americanas e iraquianas tiveram vitórias expressivas contra o braço da terrorista no Iraque (Warrick Page/Getty Images)

Mesmo com problemas na ocupação, forças norte-americanas e iraquianas tiveram vitórias expressivas contra o braço da terrorista no Iraque (Warrick Page/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2011 às 10h57.

Bagdá - O Exército e a polícia do Iraque aumentaram o nível de alerta nesta segunda-feira para possíveis ataques de vingança em um dos principais campos de batalha da Al Qaeda, depois que forças norte-americanas mataram Osama bin Laden em uma operação realizada no Paquistão.

O ex-presidente dos Estados Unidos George W. Bush considerava o Iraque parte da "guerra ao terror" dos EUA, apesar de não ter sido encontrada nenhuma ligação entre o regime de Saddam Hussein e os ataques de 11 de Setembro. Militantes da Al Qaeda se tornaram parte significativa na violência que assolou o Iraque após a invasão de 2003 que derrubou Saddam.

As forças norte-americanas e iraquianas tiveram vitórias expressivas contra o braço da Al Qaeda no Iraque, incluindo a morte de seus principais líderes no ano passado. No entanto, a insurgência sunita continua sendo letal, e realiza dezenas de ataques todo mês no país.

"Emitimos ordens para intensificar as medidas de segurança nas ruas", disse o general Hassan al-Baidhani, chefe do estado-maior para o comando das operações em Bagdá.

"Esperamos 100 por cento por ataques, uma vez que organizações como essa buscam provar-se em tais circunstâncias", acrescentou.

O governo iraquiano elogiou a notícia da morte de Bin Laden, executada pelas forças norte-americanas em uma vila de luxo no Paquistão.

"O governo iraquiano está muito aliviado com a morte de Osama bin Laden, que foi o mentor e coordenador por trás da morte de muitos iraquianos e a destruição do país", disse o porta-voz do governo Ali al-Dabbagh.

O ex-presidente Bush disse certa vez que Saddam tinha contatos com a Al Qaeda e que poderia ameaçar os Estados Unidos ao fornecer armas de destruição de massa ao grupo de Bin Laden. Em 2002, o secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, disse que Washington havia apresentado provas aos seus aliados provando a ligação entre Bagdá e a Al Qaeda.

O Exército norte-americano, que ainda mantém cerca de 47 mil soldados no Iraque oito anos após a invasão, disse que não comentaria sobre qualquer mudança nas operações por conta da morte de Bin Laden.

Acompanhe tudo sobre:Al QaedaEstados Unidos (EUA)GuerrasIraqueIslamismoPaíses ricosTerrorismoTerroristas

Mais de Mundo

Manifestação reúne milhares em Valencia contra gestão de inundações

Biden receberá Trump na Casa Branca para iniciar transição histórica

Incêndio devastador ameaça mais de 11 mil construções na Califórnia

Justiça dos EUA acusa Irã de conspirar assassinato de Trump; Teerã rebate: 'totalmente infundado'