Mundo

Iraque assume controle de rota de suprimentos do EI

Áreas recuperadas na ofensiva, que teve início ontem, eram a mais importante via de fornecimento de provisões na fronteira com a Síria

Extremistas do grupo Estado Islâmico (EI) são vistos em Raqa, Síria (WELAYAT RAQA/AFP)

Extremistas do grupo Estado Islâmico (EI) são vistos em Raqa, Síria (WELAYAT RAQA/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de março de 2016 às 11h08.

Bagdá -- Soldados do Exército do Iraque expulsaram neste sábado o grupo terrorista Estado Islâmico de duas áreas próximas à fronteira com a Síria na região de Sinjar, no norte do país, assumindo o controle de uma importante via de fornecimento de suprimentos usada pelos jihadistas.

De acordo com um comunicado do Comando das Operações Conjuntas do Iraque divulgado hoje, as áreas recuperadas na ofensiva, que teve início ontem, eram a "mais importante via de fornecimento de provisões entre os dois países".

Participaram do ataque soldados de milícias da minoria yazidi e a Força de Proteção de Sinjar, que contou com o apoio de combatentes tribais de Shamr. Depois da operação, que foi planejada durante semanas, a bandeira do Iraque voltou a ser hasteada na região.

Durante os combates, segundo a nota do Comando das Operações Conjuntas, os extremistas sofreram "grandes perdas", tanto humanas como materiais. No entanto, o número de mortos não foi informado.

Ontem, os soldados iraquianos recuperaram o controle da cidade de Kabisa, que fica a 55 quilômetros ao oeste de Ramadi, na província de Al Anbar, e outras áreas na região norte de Ninawa.

Há dois dias, o Exército do Iraque iniciou a Operação Fatah para libertar a província de Ninawa, cuja capital Mossul é o principal bastião do EI no Iraque.

Acompanhe tudo sobre:Estado IslâmicoIraqueSíriaTerrorismoTerroristas

Mais de Mundo

Pelo menos um morto e 73 feridos em Taiwan pela passagem do supertufão Kong-rey

Na 'China envelhecida', escolas são transformadas em residências para idosos

Negociadores americanos visitam a Israel para buscar trégua no Líbano e em Gaza

Primeiro caso de H5N1 em porco nos EUA levanta alerta sobre possível pandemia