Mundo

Irã quer manter boas relações com Brasil no governo Dilma

Mahmud Ahmadinejad, presidente iraniano, pediu à nova presidente que continue com proximidade criada no governo Lula

Encontro de Lula com Ahmadinejad: Brasil e Turquia votaram contra sanções da ONU ao Irã (Ricardo Stuckert/Presidência da República)

Encontro de Lula com Ahmadinejad: Brasil e Turquia votaram contra sanções da ONU ao Irã (Ricardo Stuckert/Presidência da República)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2010 às 16h11.

Teerã - O presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, manifestou nesta segunda-feira a vontade de manter boas relações entre Irã e Brasil sob a presidência de Dilma Rousseff, em uma mensagem de felicitações à presidente eleita no domingo.

"As relações entre Irã e Brasil se desenvolveram nos últimos anos e estou convencido de que sob vossa presidência estas relações continuarão se aprofundando", afirma Ahmedinejad na mensagem divulgada pela agência oficial Irna.

"A cooperação entre a República Islâmica do Irã e o Brasil foi muito boa sob a presidência de (Luiz Inácio) Lula (da Silva) e trouxe benefícios apreciáveis a nível bilateral, regional e internacional", destaca Ahmadinejad.

Apoiada por Lula, Dilma Rousseff, 62 anos, se tornou no domingo a primeira presidente eleita do Brasil.

As relações entre Irã e Brasil foram valorizadas durante o governo Lula.

O Brasil se envolveu com a Turquia na questão nuclear iraniana e apresentou uma proposta de acordo entre o Irã e as grandes potências para tirar a situação da crise.

As grandes potências ignoraram a proposta sobre uma troca de combustível nuclear.

Turquia e Brasil votaram em junho contra uma resolução do Conselho de Segurança da ONU apresentada pela grandes potências e que impõe novas sanções econômicas ao Irã por seu controverso programa nuclear.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaDiplomaciaEleiçõesEleições 2010Governo DilmaIrã - PaísPolítica no Brasil

Mais de Mundo

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia

Irã manterá diálogos sobre seu programa nuclear com França, Alemanha e Reino Unido

Eleições na Romênia agitam país-chave para a Otan e a Ucrânia

Irã e Hezbollah: mísseis clonados alteram a dinâmica de poder regional