Mundo

Irã propõe na ONU dialogar e acabar com "ilusões hegemônicas"

Ministro iraniano das Relações Exteriores, Mohammad Javad Zarif, propôs a criação de um "fórum de diálogo regional"

Irã: "Convidamos nossos vizinhos neste canal volátil, que viu guerras demais, a se unirem a nós nesse esforço", declarou ministro do país (Morteza Nikoubazl/File Photo/Reuters)

Irã: "Convidamos nossos vizinhos neste canal volátil, que viu guerras demais, a se unirem a nós nesse esforço", declarou ministro do país (Morteza Nikoubazl/File Photo/Reuters)

A

AFP

Publicado em 24 de abril de 2018 às 20h29.

O Irã convidou, nesta terça-feira (24), os países do Golfo a iniciarem conversas sobre segurança regional, e disse às Nações Unidas que é hora de se distanciar das "ilusões hegemônicas" que alimentaram guerras devastadoras.

Em uma reunião na ONU sobre a manutenção da paz, o ministro iraniano das Relações Exteriores, Mohammad Javad Zarif, propôs a criação de um "fórum de diálogo regional".

"Convidamos nossos vizinhos neste canal volátil, que viu guerras demais, a se unirem a nós nesse esforço", declarou Zarif.

A proposta foi feita enquanto o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se reunia com seu contraparte francês, Emmanuel Macron, em Washington, para discutir o comportamento do Irã na região do Golfo Pérsico.

Diante da Assembleia Geral da ONU, Zarif disse que "o avanço das ilusões hegemônicas ou a tentativa de alcançar a segurança às custas da insegurança dos demais" havia causado conflitos, em uma aparente referência a sua rival Arábia Saudita.

O chanceler afirmou que é crucial "passar para um novo paradigma baseado na combinação de forças ao invés de qualquer um de nós tentar ser o mais forte em nossa região".

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Irã - País

Mais de Mundo

Israel vai recorrer de ordens de prisão do TPI contra Netanyahu por crimes de guerra em Gaza

SAIC e Volkswagen renovam parceria com plano de eletrificação

Novas regras da China facilitam exportações no comércio eletrônico

Magnata vietnamita terá que pagar US$ 11 bi se quiser fugir de pena de morte