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Irã planeja aumentar orçamento de Defesa em quase 200%

Orçamento de Defesa do Irã terá aumento de quase 200%, após escalada de conflitos com Israel e tensões regionais

Irã: aumento de quase 200% no orçamento de defesa após conflitos com Israel (AFP/AFP Photo)

Irã: aumento de quase 200% no orçamento de defesa após conflitos com Israel (AFP/AFP Photo)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 29 de outubro de 2024 às 19h10.

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O governo do Irã anunciou nesta terça-feira, 29, que pretende aumentar o orçamento da Defesa em quase 200%, dias após Israel bombardear o território iraniano, em meio a tensões crescentes na região.

Aumento de 200% no orçamento militar

“O orçamento do setor militar aumentou quase 200%”, declarou a porta-voz do governo, Fatemeh Mohajerani, em declarações divulgadas por veículos locais, como a agência “Tasnim”. Ela não forneceu mais detalhes sobre o incremento na despesa militar, que está em debate no Parlamento como parte do Orçamento do Estado.

Este é o primeiro orçamento do presidente Masoud Pezeshkian, que assumiu o poder em julho, após a morte de Ebrahim Raisi em um acidente de helicóptero.

Pezeshkian iniciou seu governo com um discurso de reaproximação com o Ocidente. [Grifar: No entanto, desde sua posse, a tensão na região só aumentou.]

Conflitos recentes na região

Logo após sua posse, o líder político do Hamas, Ismael Haniyeh, foi assassinado em Teerã. Pouco depois, o chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, morreu em Beirute em um ataque israelense.

Em resposta, o Irã lançou cerca de 180 mísseis contra Israel em 1º de outubro, e no último sábado, Tel Aviv retaliou atacando alvos em três províncias iranianas, incluindo Teerã, resultando em cinco mortes. No início, as autoridades iranianas minimizaram o impacto, mas o tom se intensificou ao longo dos dias.

Resposta e reações do Irã

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Ismail Baghaei, afirmou que o Irã usará todos os meios disponíveis para responder ao ataque, mas ressaltou que "estão sendo trocadas mensagens" na região para conter a escalada de tensão. O comandante-chefe da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, alertou para consequências "inimagináveis" para Israel, até agora a ameaça mais clara contra o país judeu.

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