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Irã parabeniza trégua na Síria

O ministro das Relações Exteriores do Irã pediu o prosseguimento da luta contra os grupos terroristas

Síria: os chefes da diplomacia do Irã e da Rússia também concordaram em manter consultas frequentes dentro da cooperação (Bassam Khabieh / Reuters)

Síria: os chefes da diplomacia do Irã e da Rússia também concordaram em manter consultas frequentes dentro da cooperação (Bassam Khabieh / Reuters)

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EFE

Publicado em 29 de dezembro de 2016 às 15h08.

Teerã - O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohamad Javad Zarif, cujo país é um firme aliado do regime sírio de Bashar al Assad, deu as boas-vindas nesta quinta-feira ao cessar-fogo alcançado na Síria, mas pediu o prosseguimento da luta contra os grupos terroristas.

Zarif fez essas declarações em uma conversa telefônica com seu colega russo, Sergei Lavrov, depois que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou que a trégua entrará em vigor à meia-noite, no horário da Síria.

Segundo um comunicado do Ministério das Relações Exteriores iraniano, tanto Zarif como Lavrov efatizaram a necessidade de se continuar com a luta na Síria contra os grupos terroristas Estado Islâmico (EI) e Frente da Conquista do Levante (antiga Frente al Nusra, ex-braço sírio da Al Qaeda), assim como "seus aliados".

Apesar de Moscou e Damasco terem excluído do acordo a Frente da Conquista do Levante, que luta ao lado de grupos armados opositores, o grupo rebelde Exército Livre Sírio (ELS) indicou que o cessar-fogo só deixa de fora o EI.

Os chefes da diplomacia do Irã e da Rússia também concordaram em manter consultas frequentes dentro da cooperação entre os dois países e a Turquia para organizar o diálogo entre o governo sírio e a oposição.

Putin destacou hoje que a Rússia vem trabalhando há muito tempo para conseguir este acordo com a Turquia e outros parceiros regionais, como o Irã, e afirmou que esses três países serão "fiadores" do cumprimento da trégua.

A Rússia é também uma grande aliada de Assad, a quem ofereceu apoio fundamental com sua aviação de combate, enquanto a Turquia oferece suporte aos rebeldes sírios.

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