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Irã mantém suspensão de vistos para americanos

A justificativa do país é o princípio de reciprocidade, uma vez que o novo decreto migratório de Trump ainda proíbe a entrada por 90 dias de iranianos

EUA: mais de um milhão de iranianos vivem nos Estados Unidos e 35.000 entraram no país em 2015 (Getty Images)

EUA: mais de um milhão de iranianos vivem nos Estados Unidos e 35.000 entraram no país em 2015 (Getty Images)

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AFP

Publicado em 7 de março de 2017 às 12h53.

Última atualização em 7 de março de 2017 às 12h54.

O Irã seguirá negando o visto aos cidadãos americanos, segundo o princípio de reciprocidade, após o novo decreto do presidente americano, Donald Trump, que proíbe a entrada por 90 dias de cidadãos de seis países, entre eles o Irã.

"Nossa decisão anterior após o primeiro decreto de Trump segue em vigor. Não precisamos tomar uma nova decisão", declarou o vice-ministro iraniano das Relações Exteriores, Majid Takht-Ravanchi, citado pela agência Isna.

Em janeiro, Teerã classificou o decreto anterior de Trump de "insultante" e "vergonhoso" e decidiu aplicar o princípio de reciprocidade, suspendendo os vistos para os cidadãos americanos.

Trump assinou na segunda-feira um novo decreto que bloqueia temporariamente a entrada nos Estados Unidos de cidadãos de seis países muçulmanos, uma versão atenuada de uma ordem anterior que provocou indignação mundial e foi cancelada pela justiça.

O novo decreto, assinado pelo presidente longe das câmeras de televisão, fecha as fronteiras durante 90 dias aos migrantes (e 120 dias aos refugiados) procedentes de Irã, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen.

Mais de um milhão de iranianos vivem nos Estados Unidos e 35.000 entraram no país em 2015, segundo as últimas estatísticas.

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