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Irã mantém apoio ao regime de Bashar al Assad na Síria

O vice-ministro das Relações Exteriores do Irã indicou que 'a República Islâmica do Irã mantém seu total apoio à nação e ao governo da Síria

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2012 às 17h36.

Teerã - O Irã reafirmou nesta segunda-feira seu apoio ao regime sírio do presidente Bashar al Assad, seu principal aliado árabe, e criticou a intervenção estrangeira no país, que vive uma rebelião contra o governo há quase um ano, informou a agência oficial 'Irna'.

O vice-ministro das Relações Exteriores, Hossein Amir Abdolahian, afirmou nesta segunda que o Irã mantém seu apoio ao regime sírio, em resposta a declarações divulgadas pela imprensa turca do chanceler desse país, Ahmed Davutoglu, que disse no domingo que o Irã e a Rússia reduziram seu apoio ao Governo de Assad.

Abdolahian indicou que 'a República Islâmica do Irã mantém seu total apoio à nação e ao governo da Síria. Temos certeza de que o povo sírio continuará com o projeto de reforma do presidente, Bashar al Assad, que está prestes a completá-lo, enquanto luta contra a intervenção estrangeira', disse o responsável iraniano.

O ministro das Relações Exteriores também responsabilizou os países que 'criam instabilidade e insegurança na Síria' para um possível agravamento do conflito, no qual, segundo a ONU, morreram mais de 7,5 mil pessoas pela repressão do regime de Assad, embora os grupos opositores estimem esse número em pelo menos 8,5 mil mortos.

Nesse sentido, Abdolahian pediu que outros países, alguns da região, 'deixem de armar a oposição síria', que por sua vez acusou o Irã de facilitar ajuda militar para a repressão do regime de Assad, o que foi negado por Teerã.

O Irã apoiou as revoltas e revoluções da 'primavera árabe', as quais chamou de 'despertar islâmico', na Tunísia, Egito, Líbia, Iêmen, Bahrein, Jordânia e Arábia Saudita, mas respalda firmemente o regime sírio de Assad, seu principal aliado árabe.

Segundo Teerã, as manifestações contra o regime de Damasco são promovidas por potências estrangeiras, principalmente pelos Estados Unidos, e apoiadas por grupos terroristas contrários a Assad. 

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