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Irã e Equador seguem em lista sobre lavagem de dinheiro

Grupo de Ação Financeira divulgou uma lista de países com deficiências que colocam em risco o sistema financeiro internacional


	Dinheiro: Gafi pediu que os países membros, incluindo o Brasil, apliquem medidas para proteger o sistema financeiro internacional contra Irã e Coreia do Norte
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Dinheiro: Gafi pediu que os países membros, incluindo o Brasil, apliquem medidas para proteger o sistema financeiro internacional contra Irã e Coreia do Norte (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2014 às 14h14.

São Paulo - O Grupo de Ação Financeira (Gafi) divulgou uma lista de países com deficiências que colocam em risco o sistema financeiro internacional, informou nesta terça-feira o órgão brasileiro Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), vinculado ao Ministério da Fazenda. A lista inclui Irã, Equador e Coreia do Norte.

Segundo o documento, o Gafi, órgão que define padrões globais para combate à lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo, pediu que os países membros, incluindo o Brasil, apliquem medidas para proteger o sistema financeiro internacional contra Irã e Coreia do Norte. No caso do Irã, o Gafi alertou que "continua particular e excepcionalmente preocupado com o fracasso do Irã em solucionar o risco de financiamento do terrorismo e a séria ameaça que isto representa para a integridade do sistema financeiro internacional".

De acordo com o comunicado do Gafi divulgado pelo Coaf, se o Irã não tomar medidas concretas poderá o grupo poderá apelar aos seus membros para que reforcem contramedidas contra o país em fevereiro de 2015.

"O Gafi reitera o apelo aos seus membros e exorta todas as jurisdições a orientarem suas instituições financeiras a prestarem atenção especial nas relações e operações comerciais com o Irã", afirma o grupo no texto. O órgão também apontou que Argélia, Indonésia, Mianmar e Equador, este último um membro associado do Mercosul, como jurisdições que não tiveram progresso esperado no tratamento de deficiências ou que não se comprometeram com um plano de ação para resolvê-las.

"O Gafi alerta seus membros dos riscos associados às deficiências de cada jurisdição", afirmou o órgão no documento reproduzido pelo Coaf.

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